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A Mulher e o Trem

Raul Torres e Florencio

Letra

    Mocinha dos dezessete
    Que anda pintando o sete
    Começa a namoração
    É trem sem hora marcada
    Correndo na disparada
    Com farta de lotação

    Às vez tem pressão demais
    Outras vez farta pressão

    (Muié dos seus trinta)

    Muié dos seus trinta ano
    Que já teve desengano
    Ficou noiva e não casou
    É trem que saiu lotado
    Na reta deu resurtado
    E na subida parô

    Esse é trem que teve força
    Agora farta vapô

    (Muié berando os cinquenta)

    Muié berando os cinquenta
    Que quase não aparenta
    E passa bem disfarçada
    É trem que já correu linha
    Com máquina pintadinha
    Agora tá reformada

    A carga quando é demais
    Esse trem não puxa nada

    (A muié namoradêra)

    A muié namoradêra
    Casada diz que é sortêra
    Enganando a mocidade
    Esse é trem que sai do trio
    Quando entra no desvio
    Com muita velocidade

    É trem que tem maquinista
    Mas não tem capacidade

    (Vamo arrematá, cumpadre)

    A gente pensando bem
    A muié é como o trem
    Em todo o ponto de vista
    O trem faz o itinerário
    Ele só chega no horário
    Quando tem bão maquinista

    Se a muié não andá direita
    Isso é curpa do foguista

    Composição: João Pacífico / Raul Torres. Essa informação está errada? Nos avise.

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