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Poesía Venenosa

Rebeca Lane

Letra

Poesía Venenosa

Lamento mucho no cumplir con sus expectativas
Lo que pasa es que soy un poco conflictiva
Me motiva la polémica de las artes escénicas
Nadie corre el telón, las butacas están llenas
Prende la luz y solo se proyectan sombras
Nadie me nombra pero salgo a la penumbra
Donde no alumbra el foco rojo del deseo
De verme interpretar un personaje que no creo
Como disfrutan aplaudiendo
Cuando con mis lagrimas le doy vida a todo el sufrimiento
Pescar palabras lo traigo de nacimiento
Me las trago todas para escupir el sentimiento
No me anunciaron en ninguna cartelera
Hacia unos meses atrás era una muchacha cualquiera
Al verme en el espejo el corazón se me hizo piedra
Es que mis serpientes se tragaron mucha hiedra venenosa

Poesía venenosa, por los poros sudo poesía venenosa
Nada tiene sentido si lo digo en el delirio
Se termina la función regálenme ramos de lirios venenosa
Poesía venenosa, por los poros sudo poesía venenosa
Nada tiene sentido si lo digo en el delirio
Se termina la función regálenme ramos de lirios
Hoy tengo ganas de cantar incoherencias
Feminista posmoderna de la eterna primavera
Intento vivir del arte aunque realmente no quiera
Me perdí en el tiempo y me equivoque de era
No es cualquiera la que se rompe la pierna en las tablas
La que lastima su voz porque la acústica esta mala
En guatemala con el alma astillada
Antes de verme triunfar me tiraran una granada
Para nada agradezco que critiquen mi fachada
No me gusta andar sonriendo porque soy malhumorada
Este hipócrita espectáculo de bajo presupuesto
No tiene control moral ni hormonal por supuesto
Les apuesto que no pagaran por esto
Me criticaran porque no soy lo que quisieron
Querían relajarse no oír mi conflicto interno
Para soportarme deberán comerse hiedra venenosa

Poesía venenosa, por los poros sudo poesía venenosa
Nada tiene sentido si lo digo en el delirio
Se termina la función regálenme ramos de lirios vvenenosa
Poesía venenosa, por los poros sudo poesía venenosa
Nada tiene sentido si lo digo en el delirio
Se termina la función regálenme ramos de lirios veneeenosaa
Poesía venenosa

Poesia Venenosa

Lamento muito por não atender as suas expectativas
O que acontece é que sou um pouco conflituosa
Me motiva a polêmica das artes cênicas
Ninguém abre a cortina, os assentos estão preenchidos
Acende a luz e só se projetam as sombras
Ninguém me chama, mas saio a penumbra
Onde não ilumina o foco vermelho do desejo
De me ver interpretar um personagem que não acredito
Como desfrutam aplaudindo
Quando com minhas lágrimas dou vida a todo o sofrimento
Pescar palavras, trago do nascimento
Trago a todas para esculpir o sentimento
Não me anunciaram em nenhum cartaz
Há poucos meses atrás era uma garota qualquer
Ao olhar-me no espelho o coração me fez pedra
É que minhas serpentes engoliram muita hera venenosa

Poesia venenosa, pelos poros suo poesia venenosa
Nada faz sentido se eu digo em delírio
Se termina o espetáculo, me presenteiem com ramos de lírios
venenosa
Poesia venenosa, pelos poros suo poesia venenosa
Nada faz sentido se eu digo em delírio
Se termina o espetáculo, me presenteiem com ramos de lírios
Hoje tenho vontade de cantar incoerências
Feminista pós-moderna da eterna primavera
Tento viver da arte embora realmente não queira
Me perdi no tempo e me equivoquei de era
Não é qualquer uma que quebra a perna nas tábuas
A que lastima sua voz porque a acústica está ruim
Na Guatemala com alma estilhaçada
Antes de ver-me triunfar me atirarão uma granada
Para nada agradeço que critiquem minha aparência
Não gosto de andar sorrindo porque eu sou mal-humorada
Este espetáculo hipócrita de baixo orçamento
Sem controle moral ou hormonal, claro
Aposto que não pagarão por isso
Me criticam porque não sou o que queriam
Queriam relaxar, não ouvir meu conflito interno
Para suportar-me deverão comer hidra venenosa

Poesia venenosa, pelos poros suo poesia venenosa
Nada faz sentido se eu digo em delírio
Se termina o espetáculo, me presenteiem com ramos de venenosa
Poesia venenosa, pelos poros suo poesia venenosa
Nada faz sentido se eu digo em delírio
Se termina o espetáculo, me presenteiem com ramos de veneeenosa
Poesia venenosa

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Enviada por Mine e traduzida por Wine. Revisão por Wine. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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