Asio

Asio

Porta branca, nono andar, número silencioso, é outono em uma avenida fria
Interceptação telex, ele dá um gole no cigarro, esquenta seu V.D.U.

Ele se diverte com microchips, pedidos da C.I.A.
Bichos de caneta e lasers, vigilância casual, salas de reunião e comunicados

Não use seu telefone e não use o meu
Não fale traição, eles estão grampeando a linha

Refrão:
Invasão, vigilância, conte em código
Tudo é legal, vale tudo
As noites estão ficando mais escuras e o vento ruim sopra
Sua vida está em um banco de dados na ASIO

Treinado nos guetos do Líbano, cassetetes e um M16
Vendendo droga, uma bandeira da ONU, agora ele está negociando valores

Encontro em Darwin, um B-52, sobretudo levemente amassado
De um golpe na Ásia, um major da Força Aérea dos EUA
Comprando roupa suja, jurando que é por paz

Infiltração, nunca saberemos
Assim como no Chile, mas as marcas não aparecem

(Refrão)

Fantasma atrás do bar, carro sem identificação, rumores pairam como perfume velho
Escondendo-se debaixo das camas, farejando os vermelhos, ninguém se sente imune

Sem nomes, sem estresse, sem culpa, sem imprensa
Limpo quando o trabalho sujo termina
Alocar um orçamento, capangas da seção especial
Faz isso pela prática, faz isso pela diversão

Meia-noite, lanterna, batida na porta
Ratos na mesa, sangue no chão