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Melodrama

reflect

Letra

    Ya Vivemos Num Constante Melodrama
    Esta Vida é Fodida...
    D-E-Z-M-A-N..REFLECT

    Sorriso amargo noite quente e a magia que me envolve
    luz fraca que me cativa meu reflexo não devolve
    vibrações sem destino prisão no vulto que me cobre
    segredos ao ouvido e promessas por cumprir
    objectivos camuflados vontade de desistir
    motivação enterrada
    e compreenção reforçada
    rotina disfraçada
    por obrigações controlada
    os muros que ergui não me deixam ver a luz
    as paredes falam comigo conversa não me seduz
    sinto a brisa fria que me percorre o rosto
    olhos abertos e não consigo ver o que era suposto
    tenho marcas de batalhas em que nunca combati
    sinto o gosto salgado por sofrer o que não sofri
    a mesma cara no espelho mas o fundo é colorido
    toques suaves atraêm atenção adormecida
    pequenas coisas dão e dirão sentido a esta vida

    (Refrão)
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar

    Caneta enfeitiçada vai escrevendo sem ter ordem
    fantasmas do passado nestas linhas me consomem
    linhas preenchidas com feridas mal saradas
    vozes que me julgam sem quererem ser julgadas
    inferno prematuro disfarçado de vivência
    rotina assassina vai apagando a minha essência
    reclamo a vitória num jogo já perdido
    deus limpa a minha honra e não me deixes esqueçido
    desabafos inconstantes são pedras desta muralha
    tento ser felix mas a tristeza atrapalha
    viver é o pesadelo do qual eu tento acordar
    felicidade é o castelo que não consigo conquistar
    vou encantando a multidão como se encanta uma
    serpente
    rimas são a melodia que encanta a vossa mente
    palavras são espadas que esquartejam o meu ser
    porque a inveja teima em querer me vencer

    (Refrão)
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar

    Aquilo que era ontem amanhã posso não ser
    amanhã serei o eco daquilo que hoje defender
    obstáculos constantes vitórias saborosas
    revolta não, talento cala bocas raivosas
    melodias repetidas falo de inspiração
    cada verso sofrido fura até o coração
    verbos conjugados até pus por inventar
    soluções pra problemas que estão por criar
    atitude revolucionária inteligência contêm
    sangue derramado por culpa de ninguém
    sentimentos pisados
    nunca foram apagados
    vens de luz branca elevação procurada
    caneta sem tinta não para de escrever
    não é tempo nem silêncio não há nada a perder
    abanado pelo tempo procurado pelo medo
    o que sou mistério eterno ou em tom de segredo

    (Refrão)
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar

    Toco as notas do drama no piano da vida
    tou na sala da tristeza e não encontro a saída
    a guitarra do tempo toca o som do desespero
    a essência da alegria nem sequer lhe sinto o cheiro
    a tristeza felicidade consumaram a rotura
    tempo é a doença para a qual não tenho a cura
    ferida cozida com pontos de reticências
    versos são doutores que curam estas experiências
    baú descoberto pelo pirata errado
    tesouro perdido num ar revoltado
    dor atrevida que opina sem razão
    tempo destruído num paraíso de ilusão
    esqueço o passado e dou vida á verdade
    sopro a tristeza do bobo da felicidade
    sofrimento renascido de uma prosa infinita
    felicidade com passagem interdita

    (Refrão)
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tude mude depois de acordar
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar
    Fecho os olhos e tudo desvaneçe
    despeço-me da dor mas ela não desapareçe
    fecho os punhos tento ter a força pra lutar
    so quero que tudo mude depois de acordar


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