Bagacera
Régis Marques
Eu tô chegando nesse bolicho de estrada
Pois tem cordeona e bofetaço de pandeiro
China gaviona, canha buena e carpeteada
Carta marcada, unha e graxa de candeeiro
Virtude buena da changa que mostra os dentes
É não ter medo de pelego e de carona
Vamo atracando alpargata no chão batido
Rosto colado, entretido no resmungo da cordeona
E é um tal de mexe-mexe, fuc-fuc
Gingue-lingue, puf-pá, no vanerão
Rio de piranha jacaré nada de costas
E eu vou fazendo proposta pra me escapar do facão
E é um tal de mexe-mexe, fuc-fuc
Gingue-lingue, puf-pá, tá bom de mais
Posar de graça, pedir dinheiro pra china
Meter tudo em jogatina, isso é coisa que não se faz
Faz muito tempo que a sorte não me acompanha
Tenho um cavalo ligeiro de se escapar
Vivo de golpe, vendendo sonho pra o povo
E o delegado tá querendo me pegar
Ando mais liso que cherenga de açougueiro
Pois não me nego churrasquear com a parceria
Tô sempre bem pronto, deito tarde e pulo cedo
Porque sei que o chinaredo dorme inté de meio-dia



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