395px

O Loiro Hans

Achim Reichel

Der Blonde Hans

Neun Jahre fuhr er auf der Panama,
Bis dieser Pott am Ende war.
Der blonde Hans ist in Cayenne gestrandet,
Und seine Schiffspapiere sind im Hai gelandet.

Doch mit der Liebsten auf der Brust,
Und ´nem Anker auf'm Arm mit ´nem Aal.
So kam der blonde Hans,
Durch den Panama Kanal.

Er lebt jetzt von Luft und ohne Liebe,
Flucht auf Sand im Getriebe.
Er stemmt bis Sonnenuntergang die Hanteln,
Und kämpft bei Nacht mit Kackerlacken und Taranteln.

Doch mit der Liebsten auf der Brust,
Und ´nem Anker auf'm Arm mit ´nem Aal.
So kam der blonde Hans,
Durch den Panama Kanal.

In der Baracke neben ihm da,
Trällert Caruso alte Liebe.
Und wenn das Radio Pause macht,
Kommt die Erinnerung wieder.

Doch mit der Liebsten auf der Brust,
Und ´nem Anker auf'm Arm mit ´nem Aal.
So kam der blonde Hans,
Durch den Panama Kanal.

Der blonde Hans kommt nie mehr wieder,
Und schnürt mehr Rosies Mieder,
In der Großen Freiheit um Mitternacht.

Mit der Liebsten auf der Brust,
Und ´nem Anker auf'm Arm.
So kam der blonde Hans,

O Loiro Hans

Nove anos navegou pelo Panamá,
Até que esse barco chegou ao fim.
O loiro Hans está encalhado em Caiena,
E seus papéis de barco foram pro tubarão.

Mas com a amada no peito,
E uma âncora no braço com uma enguia.
Assim veio o loiro Hans,
Pelo canal do Panamá.

Ele vive agora de ar e sem amor,
Fugindo na areia da engrenagem.
Ele levanta pesos até o pôr do sol,
E briga à noite com baratas e tarântulas.

Mas com a amada no peito,
E uma âncora no braço com uma enguia.
Assim veio o loiro Hans,
Pelo canal do Panamá.

Na barraca ao lado, ele ouve,
Caruso cantando velhos amores.
E quando o rádio faz uma pausa,
A lembrança volta de novo.

Mas com a amada no peito,
E uma âncora no braço com uma enguia.
Assim veio o loiro Hans,
Pelo canal do Panamá.

O loiro Hans nunca mais volta,
E não amarra mais o corpete da Rosie,
Na Grande Liberdade à meia-noite.

Com a amada no peito,
E uma âncora no braço.
Assim veio o loiro Hans,

Composição: