Mes Racines
Mes racines sont profondes
Eles ont traversé l'onde
Et perforé la pierre
D'une fin de terre
Elles ont tissé leur toile
Sous un ciel sans étoiles
Et nettoyé par le vent
Attirée par devant
Ô ma presqu'île accrochée
Par quelques vieux rochers
Je garde une boussole
Pour rev'nir sur mes pas
Souv'nir du ras du sol
Quand je ne marchais pas
Mes racines sont vivantes
Comme dans ces terres arides
Elles cherchent la suivante
Quand une nappe est vide
Elles forcent mon voyage
Qu'importe où et quand
Mon existence péage
"Carte moins de vingt cinq ans"
Les sandwichs sur le pouce
Les amphis à l'index
Tous ces mots dans la bouche
Le corps comme un silex
Pour peu que l'on te touche
L'étincelle qui reste
Et mes racines grandissent
Une rencontre et puis dix
Un regard et puis cent
Je regarde impuissant
Le chemin que dessinent
Pour demain mes racines
Mes racines sont sonores
Et leurs échos opposent
Une vague - falaise nord -
Un Airbus - ville rose -
Mes racines sont tactiles
Reconnaissent à tâtons
La douceur du pistil
Le rugueux du béton
La peau fine des filles
Les griffes d'un chaton
Mes racines olfactives
Gardent précieusement
L'odeur de la lessive
Dans les jupes de Maman
Mes racines sont "famille"
P't'être pas assez souvent
Pourtant mon coeur fourmille
Toujours pareillement
De "Toc toc" à mon mur
"Viens dormir avec moi"
De cueillettes de mûres
De cabanes dans les bois
De vacances tous les cinq
"Crème solaire, pelle et seau"
C'est à vous que je trinque
Avec le verre bien haut
A la prochaine étreinte
Je vous attends bientôt
Et mes racines grandissent
Une rencontre et puis dix
Un regard et puis cent
Je regarde impuissant
Le chemin que dessinent
Pour demain
Mes racines grandissent
Une rencontre et puis dix
Un regard et puis cent
Je regarde impuissant
Le chemin que dessinent
Pour demain mes racines
Mes racines
Mes racines
Mes racines
Minhas Raízes
Minhas raízes são profundas
Eles cruzaram as ondas
E perfurou a pedra
Do final da terra
Eles atiraram em seu caminho
Sobre um céu sem estrelas
E limpo pelo vento
Atraído frontalmente
Minha península suspensa
Por umas velhas pedras
Eu guardo uma bússola
Para retomar meus passos
Lembrar-se do rubor
Quando eu não andar
Minhas raízes estão vivas
Como nossas terras secas
Elas procuram pelas próximas
Quando uma toalha de mesa está vazia
Eles forçam minha viagem
Que importa ou e quando
Meu pedágio
Cartão com menos de vinte e cinco anos
Os lanches na corrida
Os anfiteatros indexados
Todas as palavras da bolsa
Os corpos como um silex
Enquanto tocamos em você
A faísca que permanece
E minhas raízes crescem
Um reencontro e mais dez
Uma olhada e mais cem
Eu olho impotente
O caminho que se desenha
Para minhas raízes de amanhã
Minhas raízes são sonoras
E seus ecos contrários
Uma onda - penhasco norte
Um Airbus - cidade rosa
Minhas raízes são táteis
Reconheces ao tatear
A doçura do pistilo
O concreto áspero
A pele fina das meninas
As garras de um gatinho
Minhas raízes olfativas
Mantém precisamente
O cheiro da roupa
Das sais das mamãe
Minhas raízes são familiares
Não seja com freqüência suficiente
Ainda meu coração enxameia
Sempre o mesmo
De toc toc para minha parede
Venha dormir comigo
Colhendo amoras
Cabanas na floresta
Férias a cada cinco
Protetor solar, pá e balde
É para vocês que eu brindo
Com um grande copo
No próximo abraço
Estou te esperando em breve
E minhas raízes crescem
Um reencontro e mais dez
Uma olhada e mais cem
Eu olho impotente
O caminho que se desenha
Para minhas raízes de amanhã
E minhas raízes crescem
Um reencontro e mais dez
Uma olhada e mais cem
Eu olho impotente
O caminho que se desenha
Para minhas raízes de amanhã
Minhas raízes
Minhas raízes
Minhas raízes