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Desenredo

Renato Braz

Letra

    Por toda terra que passo me espanta tudo que vejo

    A morte tece seu o fio de vida feita ao avesso

    O olhar que prende anda solto

    O olhar que solta anda preso

    Mas quando eu chego eu me enredo

    Nas tramas do teu desejo

    O mundo todo marcado a ferro, fogo e desprezo

    A vida é o fio do tempo,
    a morte é o fim do novelo
    O olhar que assusta anda morto
    O olhar que avisa anda aceso
    Mas quando eu chego eu me perco
    Nas tranças do teu desejo
    Ê Minas, ê Minas, é hora de partir, eu vou

    Vou-me embora pra bem longe

    A cera da vela queimando,
    o homem fazendo seu preço
    A morte que a vida anda armando,
    a vida que a morte anda tendo
    O olhar mais fraco anda afoito
    O olhar mais forte, indefeso
    Mas quando eu chego eu me enrosco
    Nas cordas do teu cabelo.

    Ê Minas, ê Minas, é hora de partir, eu vou

    Vou-me embora pra bem longe...

    Composição: Dori Caymmi / Paulo César Pinheiro. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por maria. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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