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Letra

    Quem inventou essa tristeza em que me roço
    Essa solidão soberba onde me escracho
    Esse salão de sinuca onde me gasto
    Feito um capacho velho de pensão

    Eu sou um homem calmo sertanejo
    Escapo pela vida como posso
    Mas me fizeram agir feito um escravo
    Que executa sonhos de outros homens

    Trago no alforje as palavras
    As palavras que não digo
    Para soltá-las no dia da festa do povo
    Como um revoar de pássaros

    Não sei se sou fogo que me acho
    Ou se sou, quem sabe, a lenha onde me queimo
    Mas sei para que lado estou do tacho
    E nego tudo aos donos desse engenho

    E mais não digo agora, pois não passo
    Apenas de um cantor itinerante
    Que puxa pela estrada poeirenta
    Seus sonhos amarrados num barbante

    Trago no alforje as palavras
    As palavras que não digo
    Para soltá-las no dia da festa do povo
    Como um revoar de pássaros

    Trago no alforje as palavras
    As palavras que não digo
    Para soltá-las no dia da festa do povo
    Como um revoar de pássaros

    Como um revoar de pássaros
    Num qualquer desses domingos

    Composição: Renato Teixeira. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Thales. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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