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O Bêbado e a Equilibrista

Renato Vargas

Letra

    Caía, a tarde feito um viaduto
    E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
    A lua, tal qual a dona de um bordel
    Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
    E nuvens lá no mata-borrão do céu
    Chupavam manchas torturadas
    Que sufoco
    Louco, um bêbado com chapéu coco
    Fazia irreverencia mil
    Pra noite do Brasil
    Meu Brasil
    Que sonha com a volta do irmão do Henfil
    Com tanta gente que partiu num rabo de foguete
    Chora
    A nossa pátria mãe gentil
    Choram Marias e Clarices no solo do Brasil
    Mas sei que uma dor assim pungente
    Não há de ser inutilmente
    A esperança
    Dança, na corda bamba de sombrinha
    E em cada passo dessa linha pode se machucar
    Azar
    A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista
    Tem que continuar

    Composição: Aldir Blanc / João Bosco / Toquinho. Essa informação está errada? Nos avise.

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