Arrendermi mai

Nunca Vou Me Render

Arrendermi mai

Nas mãos de um robô…Nelle mani di un robot…
Aqui termina minha históriaqui finisce la mia storia
como homem!d'uomo!
Foi por brincadeira ou por loucura,Fu per gioco o per follia,
quando a um relé confieiquando ad un relè affidai
minha sorte!la sorte mia!
Eu desafieiIo sfidai
ainda Deus,finanche Dio,
acreditando que o infinitocredendo l'infinito
era meu.fosse mio.
Por essa febrePer questa febbre
no escuro eu ia ao encontro,al buio andavo incontro,
cego por não vercieco da non vedere
que tinha o universo dentro.che avevo l'universo dentro.
Me render… nunca!Arrendermi… mai!
Eu não quero me render…Io non voglio arrendermi…
Esse corpo é frágil,Questo corpo è fragile,
a mente não!la mente no!
Não tenho sonhos,Sogni non ho,
eu não sei do que vou viver…io non so di cosa vivrò…
Eu, guerreiro sem história,Io, guerriero senza storia,
uma sombra em busca de memória…un'ombra in cerca di memoria…
Me render… nunca!Arrendermi… mai!
Eu não quero me render…Io non voglio arrendermi…
Nunca serei um átomoNon sarò mai un atomo
sem vontade!Senza volontà!
Vou reencontrarRitroverò
mais uma vez o amor,un'altra volta l'amore,
a dor, a compaixão,il dolore, la pietà,
a esperança, a minha idade!la speranza, la mia età!
O robô está parado lá…Il robot è fermo là…
Eu o derrotei e ele não sabe,L'ho sconfitto e non lo sa,
ele ri!lui ride!
Acha que já venceu,Crede di aver vinto già,
mas meu coração ainda bate,ma il mio cuore batte ancora,
vivo, vivo!vivo, vivo!
Me render… nunca!Arrendermi… mai!
Eu não posso me render!Io non posso arrendermi!
Vou reencontrarRitroverò
intactos os sonhos que tenho,Intatti i sogni che ho,
meu céu, minha história,il mio cielo, la mia storia,
a poesia, minha memória…la poesia, la mia memoria…
Me render… nunca!Arrendermi…mai!
Eu não quero me render!…Io non voglio arrendermi!…
Como posso me render?!Come posso arrendermi?!
Meu corpo é frágil,Il mio corpo è fragile,
a mente não!la mente no!
Vou reencontrarRitroverò
algo chamado amor,qualcosa chiamato amore,
a dor, a compaixão…il dolore, la pietà…
Estou vivo, vê? Estou aqui!Sono vivo, vedi? Sono qua!
Defenda-me!!!Difendimi!!!