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Balada das Mãos Ausentes

Ricardo Ribeiro

Letra

    Este poema, quisera que fosse grito
    Para lá do infinito, além do tempo
    Que o próprio vento o levasse em seu rumor
    Como mensagem de amor, este poema
    Que minha voz fosse a voz da própria terra
    Ecoando de serra em serra gritos de paz
    Gestos de pão sagrados são, gestos de amor
    Por cada um nasce uma flor em cada mão

    Semi-deuses conquistam a Lua
    Outros planetas, todo o universo
    E na terra, tu criança nua
    Que triste vegestas sem pão e sem berço
    E ás mãos que trocaram arados
    E gestos sagrados de redes e remos
    Por gestos de morte, blasfemo
    Gritarei no meu fado, o herói está errado

    Quisera ser a força do mar revolto
    Neste grito que ora solto em alta voz
    E que esse canto fosse a voz de todos vós
    O pranto do vosso pranto, qusira ser
    Para dizer, mão sublimes, mãos ausentes
    Na distância das sementes, voltem á terra
    Ela vos quer de novo no seio sagrado
    Pois há lamentos de prado na voz da terra

    Composição: João Dias / Raul Ferrão. Essa informação está errada? Nos avise.

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