Quilombo Dos Palmares
Rogério da Mangueira
Ele canta e dança, sem dor
Esquecendo as marcas que o feitor deixou
O meu coração não vai resistir
Explode a raça na Sapucaí
Hoje eu vou que vou
Me embriagar de emoção
Lembrar os personagens
Que marcaram a rebelião
Encho o meu peito
De orgulho e euforia
Tristeza nunca covardia
Nos mucambos têm magia, felicidade
Palmares, cenário da Mocidade
Ganga Zumba
Foi à voz da libertação
Entre tantos devaneios
Clamava o fim da discriminação
Pecuária, agricultura
Extrativismo tão marcante
Brilha a luz dos orixás
Religiosidade fascinante
Batam palmas, vamos sorrir
São três séculos
Vivo o imortal Zumbi
Vem que hoje é festa, amor
Alegria não tem cor
Liberdade clara cor do Sol
Negro rei do carnaval
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