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Com Mossa Na Cola

Rogério Melo

Letra

    Cruzou um peão de campo na frente das casas
    Pingando as águas do velho chapéu
    Poncho que ainda abriga seu rancho
    Campeiro e arreios das manhãs do céu

    Não se livra a encilha por mais tempos feio
    Daqueles potreiros que tem parição
    Se achegam o setembro tem pasto e terneiros
    Pra o ano inteiro crescer produção

    E hoje as estâncias precisam em seus campos
    Rodeios de cria com mossa na cola
    Já inseminados gerando terneiros
    E desmamando outro pra não ser esmola

    Quem vive no campo e conhece o serviço
    Tem por compromisso a lida que encerra
    Pois campos povoados cumprindo sua sina
    Garantem sustento e a posse da terra

    Se os campos gaúchos, campanha e fronteira
    Tomassem a dianteira com a sua produção
    Serão mais tranquilos os finais de tarde
    Pra um mate dos buenos junto do galpão

    Então nas estâncias os homens da encilha
    Irão pra coxilha pararem rodeio
    Mas de um gado bueno que ao longo do tempo
    Garantem o sustento da paz como esteio

    Composição: Eduardo Soares / Fabrício Harden. Essa informação está errada? Nos avise.

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