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De Potros e de Pegadas

Rogério Melo

Letra

    Cola e crina e maçaroca esvoaçam na mangueira
    Levantando polvadeira
    A ânsia bruta do potro
    Que tropeando aos encontro
    Alvorota o mansarão
    E a corda sobe do chão, pau fervido do pescoço
    E a corda sobe do chão, pau fervido do pescoço

    Manoteando se reponta firma os pulsos o domeiro
    Dos quatro tentos campeiro
    Escorador de guascaço
    O rosilho, touro passo, bolcado sente a maneia
    E a própria lida se apeia
    So pra pegar um bichaço
    So pra pegar um bichaço
    Deu volta e volta o tento num bocalzito sovado
    Arrematou no costado correu as rédeas parelhas
    Se debruçou na mangueira esta lida de potreada
    E numa trama colgada dois luzir de nazarenas

    Há setembro florido
    De potros e de pegadas
    Quando a barrigueira atada
    Se achega ao pé da tranqueira
    Recostada nas basteiras
    Se torna parte do arreio
    Que espera o batalheio
    Anunciar o queixo quebrado

    Num sacudam se levanta
    Meio sentido do queixo
    Se aparta os apetrechos
    Do costado da tranqueira
    Aflora a lei primeira de um potro fazer cavalo
    E já se firma o recado tinindo o osso do peito
    E já se firma o recado tinindo o osso do peito


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