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Meu Mundo de Domador

Rogério Melo

Eguada arisca, manhã cedo, geada grande
Estância linda junto ao marco da fronteira
Estampa rude de boinita retovada
No trote largo da petiça piqueteira

Negro amarante que abre o peito no potreiro
Êra cavalo! Olha a mangueira pilungama
O tio nicácio saltou queimado pra o mate
Lidou com as tranças e se amaziou com a própria cama

Meto o buçal no potro baio do guri
Que do patrão, seu gomercindo, é o piá mais novo
Pois me entregaram pra domar bem a preceito
Que é pra os rodeios do piquete lá do povo

Ajeito as garras bem nas cruz do cabos-negros
Xergão, carona e o velho basto paysandú
Aperto a cincha e dou um tapita nos pelegos
E uma cuspida no bocal de couro crú

De quatro-galhos quebro o cacho bem pachola
Travo as esporas pra evitar arrependimento
Alço a perna e sem receio levo o corpo
Ouvindo os guizos da argola dos quatro tentos

Oigale-tê, coisa bem linda esse meu mundo
Ganhar uns cobres sobre o lombo de um bagual
Dando tirão na sorte arisca, campo a fora
E ouvindo o vento a dedilhar no macegal

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Composição: Anomar Danubio Vieira / Carlos Madruga. Essa informação está errada? Nos avise.
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