These Days (feat. Jess Glynne, Macklemore & Dan Caplen)

Reflexão madura sobre o fim em “These Days (feat. Jess Glynne, Macklemore & Dan Caplen)”

“These Days (feat. Jess Glynne, Macklemore & Dan Caplen)”, de Rudimental, aborda o término de um relacionamento com uma perspectiva madura e esperançosa. A música transforma a dor da separação em um convite para, no futuro, olhar para trás com leveza. O refrão, repetido como um mantra, expressa esse desejo: “I hope someday / We'll sit down together / And laugh with each other / About these days, these days” (Espero que algum dia / A gente se sente junto / E ria um com o outro / Sobre esses dias, esses dias). Essa visão nostálgica é reforçada pela intenção dos artistas de mostrar que até os momentos difíceis podem se tornar lembranças valiosas com o tempo.

A letra detalha o processo de separação e autoconhecimento, como em “Leaving to find my soul / Told her I had to go” (Partindo para encontrar minha alma / Disse a ela que eu precisava ir), mostrando que o fim também pode ser um caminho para o crescimento pessoal. Macklemore traz elementos autobiográficos, citando lugares como Austin e Brooklyn, além de mencionar planos desfeitos: “I thought you’d end up with my last name / But that changed” (Achei que você ficaria com meu sobrenome / Mas isso mudou). Imagens como “Cigarettes in the ashtray / Reminiscing on those past days” (Cigarros no cinzeiro / Relembrando aqueles dias passados) reforçam o clima de saudade. O videoclipe, filmado em Londres e Seattle, contribui para a atmosfera de lembrança e passagem do tempo.

A música também sugere que o amor é uma ferramenta de autodescoberta e conexão, mesmo após o fim: “Love is just a tool / To remind who we are / And that we are not alone / And we're walking in the dark” (O amor é só uma ferramenta / Para lembrar quem somos / E que não estamos sozinhos / E estamos caminhando no escuro). Ao unir diferentes vozes e experiências, “These Days” constrói um retrato honesto sobre o fim de um ciclo, valorizando tanto as alegrias quanto as dores, e mostrando que, com o tempo, até as feridas podem se transformar em histórias compartilhadas.