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A Incrível História do Dr.Augusto Ruschi, o naturalista e os sapos venenosos

Rumo

Letra

    Na América do Sul tem um pais chamado Brasil onde acontecem
    coisas incríveis e nos vamos contar como é que o naturalista
    Augusto Ruschi se tratou da doença terrível que ele pegou dos
    sapos venenosos.

    Dr. Augusto Ruschi, o naturalista e os sapos venenosos.

    Ele era naturalista porque gostava da natureza, estudava a
    natureza, entendia os bichos, as matas, as formigas, os
    passarinhos... e defendia a natureza!
    Não deixava ninguém derrubar árvores, queimar florestas, poluir
    rios, matar e arrancar a pele dos animais, não deixava.

    Dr. Augusto Ruschi, mais vale um pássaro voando que dois na mão.

    Mas antes de contar onde, como e porque os sapos venenosos
    envenenaram o Dr. Ruschi, quero vem quem adivinha qual o
    bicho que ele mais gostava. Dou-lhe uma, ... dou-lhe duas... dou-lhe três... o beija-flor!
    Beija-flor das fadas; vermelho; saíra; besouro; pardo; d'água; do
    mato; de penacho; comum; em geral.

    Mas um dia, ... um dia ele estava sozinho na floresta e vieram os
    sapos, os sapos venenosos! Primeiro ele parou e viu aqueles sapos
    escondidos... ai ele falou:
    - "Que sapos bonitos, vou estudar estes sapos" e levou alguns
    sapos para examinar melhor na casa dele! ih! Mas ele não sabia
    que aquele tipo de sapo quando ficava nervoso, irritado, soltava
    um veneno terrível que podia ser mortal!

    Cuidado Ruschi! Chiii, agora ele estava envenenado!

    Dr. Augusto Ruschi, o naturalista, envenenado!

    Ai, ai, ai.

    Tentou os hospitais, as farmácias e drogarias, consultou médicos,
    falou com cientistas, especialistas, tomou remédio, fez dieta, fez
    de tudo, mas nada, nada, nada adiantava.

    E o Dr. Augusto Ruschi, o naturalista, envenenado...

    Nesses casos assim tão graves, só se alguém tiver uma grande
    idéia e pensar uma coisa diferente, e pensar o que pouca gente
    pensa...

    E foi assim que um poeta lá do Rio, pediu ao Presidente do
    Brasil, pra falar com o cacique dos índios (é claro, o cacique dos
    índios!)

    E veio o cacique Raoni
    E veio o pajé Sapaim

    Trouxeram as ervas lá do alto Xingu
    Umas ervas estranhas pra chuchu
    E disseram: "Viemos curar professor amigo do índio e dos
    bichos".

    E disseram e fizeram a pajelança. Medicina de índio, pajelança.

    Fumaram cigarros, deram banho de ervas, esfregaram as mãos,
    fizeram massagem... retiraram o veneno... curaram!

    E todo mundo viu no jornal e TV, todo mundo acompanhou pelas
    fotografias.
    A gente via e ele lia ao lado dos dois amigos: Raoni, Sapaim.

    E o Dr. Ruschi, o naturalista pôde então concluir o seu trabalho;
    feliz ele foi atras de uns beija-flores que faltavam pra completar
    seu livro: BEIJA-FLOR de papo branco, da mata virgem, de
    topete, de colarinho da cordilheira, grande, Brasil.


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