A Balada da Sibita Baleada
Sabiá Sensível
Quem viu, quem viu, quem viu
Uma sibita baleada
Na caatinga cambaleando
Uma entidade, uma visão, um passarim
Voando morta num Pajeú sem água
Com caiporas, currupiras, um assobio
E transparências
Quem viu, quem viu, quem viu
Me diz quem foi que baleou
A passarinha da passarada
Leito do rio, do rio, do rio
Ressurreição, sibita santa
Que o Pajé grande abençoou
E já voou, voou, voou
Vai traquinando por aí
Pra caçador errar o tiro
Vai traquinando por aí
Pra caçador errar o tiro
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