The Best Of Times
It's been a long and lonely trip but I'm glad that I took it because it was well worth it.
I got to read a couple books and do some research before I reached my verdict.
Never thought that I was perfect. Always thought that I had a purpose.
Used to wonder if I'd live to see my first kiss.
The most difficult thing I ever did was recite my own words at a service
realizing the person I was addressing probably wasn't looking down from heaven.
Or cooking up something in hell's kitchen, trying to listen in or eaves drop from some another dimension.
It was self serving just like this is.
Conveniently religious on Easter Sunday and on Christmas.
The television went from being a babysitter to a mistress.
Technology made it easy for us to stay in touch while keeping a distance,
'til we just stayed distant and never touched. Now all we do is text too much.
I don't remember much from my youth. Maybe my memory is repressed.
Or I just spent too much time wondering if I'd live to have sex.
Fell in love for the first time in 4th grade but I didn't have the courage to talk to her.
In 8th grade I wrote her the note but I slipped it in someone else's locker.
Considered killing myself 'cause of that.
It was a big deal. It was a blown cover.
It was over for me. My goose was cooked.
Stick a fork in me. The jig is up.
I blew my chances, the rest is history, our future was torn asunder.
It became abundantly clear that I was only brought here to suffer.
At least I didn't include my name.
Thankfully I wrote the whole note in code
and it had 10 layers of scotch tape safety seal making it impossible to open.
Plus, it was set to self destruct.
Whoever read it probably died…laughing.
I wonder if they lived long enough to realize what happened.
A year later, I came to understand that wasn't love that I was feeling for her.
I had someone else to obsess over.
I was older. I was very mature.
I forged my time signature while practicing my parents autograph 'cause I was failing math.
Disconnected the phone when I thought the teacher would call my home.
I checked the mailbox twice a day at the end of a long dirt road.
Steamed open a couple envelopes like I was in private detective mode.
If you snoop around long enough for something in particular you're guaranteed to find it.
For better or worse that's how I learned that it's best to just keep some things private.
It was the best of times. It was the end of times.
It was the best of times. It was the end of times.
I was always on deck, I was next in line.
An only child with a pen and pad writing a list of things that I could never have.
The walls in my house were paper thin.
Every squabble seemed to get deafening.
If my memory serves me correctly I made it a point to void and forget some things.
Probably to keep from being embarrassed.
Never meant to upset or give grief to my parents.
Kept my secrets…hid my talents…
in my head, never under the mattress.
Therapy couldn't break me.
Never learned a word that would insure safety.
So I spoke softly and I tip toed often.
The door to my room was like a big old coffin.
The way that it creeked when I closed it shut.
Anxieties peaked when it opened up.
As if everything that I was thinking would be exposed.
I still sleep fully clothed.
It was the best of times. It was the end of times.
It was beautiful.
It was brutal.
It was cruel.
It was business as usual.
Heaven. It was hell.
Used to wonder if I'd live to see 12.
When I did I figured that I was immortal.
Loved to dance but couldn't make it to the formal.
Couldn't bear watching my imaginary girlfriend
bust a move with any other dudes.
Tone Loc was talking bout a "Wild Thang"
but I was still caught up in some child thangs.
Scared of a God who couldn't spare the rod.
It was clearly a brimstone and fire thang.
Pyromaniac. Kleptomaniac.
Couldn't explain my desire to steal that fire.
Now I add it to my rider.
Like "Please oh please don't throw me in that patch of brier!"
It was the best of times. It was the end of times.
The school counselor was clueless 'cause I never skipped classes.
Perfect attendance. Imperfect accent.
Speech impediment they could never really fix
and I faked bad eyesight so I could wear glasses.
Considered doing something that would cripple me.
I wanted a wheelchair. I wanted the sympathy.
I wanted straight teeth so then came braces.
4 years of head gear helped me change faces.
It was the best of times. It was the end of times.
Now I wonder if I'll live to see marriage.
Wonder if I'll live long enough to have kids.
Wonder if I'll live to see my kids have kids.
If I do I'm gonna tell 'em how it is.
"Don't listen when they tell you that these are your best years.
Don't let anybody protect your ears.
It's best that you hear what they don't want you to hear.
It's better to have pressure from peers than not have peers.
Beer won't give you chest hair. Spicy food won't make it curl.
When you think you've got it all figured out and then everything collapses…
trust me, kid…it's not the end of the world."
Os Melhores Tempos
Foi uma viagem longa e solitária, mas estou feliz por tê-la feito, porque valeu a pena.
Li alguns livros e fiz algumas pesquisas antes de chegar ao meu veredicto.
Nunca pensei que fosse perfeito. Sempre achei que tinha um propósito.
Costumava me perguntar se viveria para ver meu primeiro beijo.
A coisa mais difícil que já fiz foi recitar minhas próprias palavras em um serviço,
percebendo que a pessoa a quem me dirigia provavelmente não estava olhando do céu.
Ou cozinhando algo na cozinha do inferno, tentando ouvir ou bisbilhotar de alguma outra dimensão.
Era egoísta, assim como isso é.
Convenientemente religioso no domingo de Páscoa e no Natal.
A televisão passou de babá a amante.
A tecnologia facilitou para nós mantermos contato enquanto mantínhamos distância,
fomos nos distanciando e nunca nos tocamos. Agora tudo que fazemos é mandar mensagem demais.
Não lembro muito da minha juventude. Talvez minha memória esteja reprimida.
Ou eu passei tempo demais me perguntando se viveria para transar.
Me apaixonei pela primeira vez na quarta série, mas não tive coragem de falar com ela.
Na oitava série escrevi uma nota para ela, mas coloquei no armário de outra pessoa.
Considerei me matar por causa disso.
Foi um grande problema. Foi uma grande exposição.
Estava acabado para mim. Minha situação estava perdida.
Enfie um garfo em mim. O jogo acabou.
Eu perdi minhas chances, o resto é história, nosso futuro foi despedaçado.
Ficou claro que eu só estava aqui para sofrer.
Pelo menos não coloquei meu nome.
Felizmente escrevi toda a nota em código
e tinha 10 camadas de fita adesiva, tornando impossível abrir.
Além disso, estava programada para se autodestruir.
Quem quer que a lesse provavelmente morreu…rindo.
Me pergunto se viveram o suficiente para perceber o que aconteceu.
Um ano depois, entendi que não era amor o que eu sentia por ela.
Tinha outra pessoa para me obcecar.
Eu era mais velho. Eu era muito maduro.
Falsifiquei minha assinatura enquanto praticava a assinatura dos meus pais porque estava indo mal em matemática.
Desconectei o telefone quando pensei que a professora ligaria para minha casa.
Verificava a caixa de correio duas vezes por dia no final de uma longa estrada de terra.
Abri alguns envelopes como se estivesse em modo de detetive particular.
Se você bisbilhotar o suficiente por algo em particular, é garantido que você vai encontrar.
Para o bem ou para o mal, foi assim que aprendi que é melhor manter algumas coisas em privado.
Foi o melhor dos tempos. Foi o fim dos tempos.
Foi o melhor dos tempos. Foi o fim dos tempos.
Eu estava sempre à disposição, eu era o próximo da fila.
Um filho único com uma caneta e um bloco escrevendo uma lista de coisas que eu nunca poderia ter.
As paredes da minha casa eram finas como papel.
Cada briga parecia ensurdecedora.
Se minha memória não falha, eu fazia questão de evitar e esquecer algumas coisas.
Provavelmente para não passar vergonha.
Nunca quis chatear ou dar dor de cabeça aos meus pais.
Guardei meus segredos…escondi meus talentos…
na minha cabeça, nunca debaixo do colchão.
A terapia não conseguiu me quebrar.
Nunca aprendi uma palavra que garantisse segurança.
Então eu falava baixo e andava na ponta dos pés.
A porta do meu quarto era como um grande caixão velho.
Do jeito que rangia quando eu a fechava.
A ansiedade aumentava quando ela se abria.
Como se tudo que eu estava pensando fosse exposto.
Ainda durmo totalmente vestido.
Foi o melhor dos tempos. Foi o fim dos tempos.
Foi lindo.
Foi brutal.
Foi cruel.
Foi o de sempre.
Céu. Foi inferno.
Costumava me perguntar se viveria para ver os 12.
Quando cheguei lá, pensei que era imortal.
Adorava dançar, mas não consegui ir ao baile.
Não suportava ver minha namorada imaginária
se mexendo com outros caras.
Tone Loc falava sobre uma "Coisa Selvagem"
mas eu ainda estava preso em algumas coisas de criança.
Tinha medo de um Deus que não poupava a vara.
Era claramente uma coisa de fogo e enxofre.
Piro maníaco. Clepto maníaco.
Não conseguia explicar meu desejo de roubar aquele fogo.
Agora eu adiciono isso à minha lista de exigências.
Como "Por favor, não me jogue naquele espinheiro!"
Foi o melhor dos tempos. Foi o fim dos tempos.
O conselheiro da escola era desinformado porque eu nunca faltava às aulas.
Presença perfeita. Acento imperfeito.
Impedimento de fala que eles nunca conseguiram consertar
e eu fingia ter problemas de visão para poder usar óculos.
Considerei fazer algo que me deixasse incapacitado.
Queria uma cadeira de rodas. Queria a simpatia.
Queria dentes retos, então vieram os aparelhos.
Quatro anos de aparelho me ajudaram a mudar de aparência.
Foi o melhor dos tempos. Foi o fim dos tempos.
Agora me pergunto se vou viver para ver o casamento.
Me pergunto se vou viver o suficiente para ter filhos.
Me pergunto se vou viver para ver meus filhos terem filhos.
Se eu viver, vou contar a eles como é.
"Não escute quando te dizem que esses são os seus melhores anos.
Não deixe ninguém proteger seus ouvidos.
É melhor ouvir o que eles não querem que você ouça.
É melhor ter pressão dos colegas do que não ter colegas.
Cerveja não vai te dar pelos no peito. Comida apimentada não vai fazer isso enrolar.
Quando você acha que tem tudo sob controle e então tudo desmorona…
confie em mim, garoto…não é o fim do mundo."