Hojas de Papel (part. Cerostudio)
Días oscuros cae la lluvia con sangre
Papel marchitado, corto la gota con sable
Con un cable juego se me enreda y se me parte
Viva la poesía con su letra y con su arte
Dulce oscuridad dueña de lo que he sido
Me siento enloquecido (un poco sorprendido)
Por todo lo que he hecho ya no veo con colores
Porque tú me pones poesía, lluvia y canciones
Es la pena, la pena, esa que se te agarra y se te aferra
En la tierra siempre te hacen guerra
¿Quién eras? ¿quién eras? Fue culpa de una perra
Te entierras el sable, por eso que te aferras
Avece' es mejor dejar volar ese ave
Y que vuele, y que vuele y se pierda en los mares
Aunque eso haga que tú te pierdas en bares
No llores, no mojes ese papel que es clave
Soy un pasajero de este viento que me lleva
Me quema el alma al no sentir la pena
Poeta recitándole las letras a cualquiera
Con su pensamiento frío de que el mundo se los lleva (los lleva)
Hay un destello de luz, pero en la oscuridad me pregunto acaso
El cielo estallara, o se secara, o sacara, qué más da
Viva hay una sola, se tiene que disfrutar
La muerte es el destino, solo importa el recorrido
¿Un recorrido aburrido? (claro) quedaras mal herido
Es raro lo que digo, y que contigo no coincido
Valiente pa’ matarse, tonto para seguir vivo
Si o no, hay que trabajar para triunfar
No para nah hay que mentir y engañar
La vida te dará sabores para el paladar
Para darte puñaladas y patadas por detrás
Camino, respiro, escribo, me viro’
Mientras sigo solo hablando
Me cuestiono a mis sentidos
¿Qué haría un poeta sin sus letras? (nah)
¿Qué haría un viajero sin maletas? (maletas)
Pero bueno… Aquí no hay celos
Hay compañeros que escriben y le ponen huevos
Viejos en su pelo tienen canas en las canas
Arrugas en arrugas viviendo con muchas ganas
Llueve ¿y que tiene? ¿no es triste?
Te fuiste, que viste, sentiste
Pensaste, lloraste
No lloro desde que me entro algo al ojo
¿Como viste? ¿reíste? Claro y eso que fue fome el chiste
Viste prendas, con las que aparentas
Niñita de trece
Esperando que la comprendan
Y prendan un porro pa’ la foto ¿que me cuentas?
Para cambiar de cara, solo cambias de cuenta
No tengo poderes, ni ganas, ni trucos, con mi escupo
Escupo letras frías hacia al mundo
Si no me desahogo ¿cómo quieres que me calle?
¿Y si les fallo a ellos? Solo esperas que te falle
Mi mano piensa, mi pie no caía
Mi cabeza estalla, el team muere en ring
No me extraña
No tengo comida, tengo odio en mis entrañas
El día oscuro se pasa, lo extrañas
Yo, tú, él ¿quién quiere ser él?
¿Quién prefiere defender? ¿detenerse a tender?
Compadecerse, ver, intentar entender
Empatía seria, lo que tendrías que tener
Y bien ¿en que momento se me dio a escoger?
Tomo lo tengo, intento aprender
Como aquel caminante errante que quiere tener
Algo importante ¿cómo lo pudo perder?
(¿Como lo pudo perder, aquella hoja de papel?)
(Si el la vio caer, y tuvo que perecer)
Folhas de papel (parte Cerostudio)
Dias escuros a chuva cai com sangue
Papel murcho, corte a gota com sabre
Com um cabo de jogo eu me emaranhei e me dividi
Poesia ao vivo com suas letras e sua arte
Amante doce escuro do que eu tenho sido
Eu me sinto louca (um pouco surpresa)
Por tudo que eu fiz eu não vejo com cores
Porque você me coloca poesia, chuva e músicas
É a dor, a dor, aquela que se agarra a você e se agarra a você
Na terra eles sempre te fazem guerra
Quem é você Quem é você Foi a culpa de uma cadela
Você enterra o sabre, é por isso que você se apega
Avece 'é melhor deixar aquele pássaro voar
E deixe voar, e deixe voar e se perder nos mares
Embora isso faça com que você se perca em bares
Não chore, não molhe aquele papel que é fundamental
Eu sou um passageiro desse vento que me leva
Queima minha alma para não sentir a dor
Poeta recitando as cartas para qualquer um
Com seu pensamento frio que o mundo os leva (os leva)
Há um flash de luz, mas no escuro eu me pergunto
O céu explodirá ou secará ou removerá o que mais
Viver lá é só um, você tem que curtir
A morte é o destino, só a jornada é importante
Uma jornada chata? (claro) você será gravemente ferido
É estranho o que eu digo, e eu não concordo com você
Corajoso para ser morto, burro para se manter vivo
Sim ou não, você tem que trabalhar para ter sucesso
Não por nah você tem que mentir e trapacear
A vida lhe dará gostos para o paladar
Para ser esfaqueado e chutado por trás
Eu ando, eu respiro, eu escrevo, eu me viro
Enquanto eu ainda estou falando
Eu questiono meus sentidos
O que um poeta faria sem suas letras? (nah)
O que um viajante sem bagagem? (malas)
Mas ei ... Não há ciúmes aqui
Há colegas que escrevem e põem ovos
Homens velhos em seus cabelos têm cabelos grisalhos
Rugas nas rugas que vivem com muito desejo
Chove e o que tem? Não é triste?
Você saiu, você viu, você se sentiu
Você pensou, você chorou
Eu não chorei desde que algo entrou no meu olho
Como você viu? Você riu? Claro que foi a piada da fome
Use roupas, com as quais você olha
Menina de treze anos
Esperando que você entenda
E acenda um baseado para a foto, o que você me diz?
Para mudar de cara, basta mudar sua conta
Eu não tenho poderes, nem desejo, nem truques, com meu espeto
Cuspo letras frias para o mundo
Se eu não desabafar, como você quer que eu cale a boca?
E se eu falhar com eles? Você apenas espera que você falhe
Minha mão pensa, meu pé não caiu
Minha cabeça explode, o time morre no ringue
Não me surpreende
Eu não tenho comida, eu odeio no meu intestino
O dia escuro é passado, você sente falta
Eu, você, ele, quem quer ser ele?
Quem prefere defender? Pare para cuidar?
Para pena, para ver, para tentar entender
Empatia séria, o que você deveria ter
E bem, a que momento me foi dado escolher?
Eu tenho isso, eu tento aprender
Como aquele errante errante que quer ter
Algo importante, como ele poderia perdê-lo?
(Como ele poderia perder essa folha de papel?)
(Se ele a viu cair e teve que perecer)