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Salgueiro 2025 - Luizão Mangará

Samba Concorrente

Letra

    Sou eu, Salgueiro
    Que na avenida faço história
    Acendendo na memória
    Crenças que cruzaram o mar
    De além mar
    Sabedoria que liberta
    Corpo fechado, mente aberta
    Nada vai me derrubar
    Veio de lá, do Islamismo e da Europa
    Feitiços, mandigas, patuás
    E da mãe África, Quimbanda, magias, orixás

    Quem me protege não dorme, Xangô!
    Desco a ladeira na batida do tambor
    Figa no peito pra afastar o desamor

    Tem macumba, catimbó, veneração
    Zé Pilintra, descarrego, tem devoção
    E no Nordeste se espalhou a tradição
    Um sinete encantado protegia Lampião
    E na aldeia, Pajé toca maracá
    Rezas pra benzer, ervas pra curar
    Pankararu, Jurema Preta
    Deixa o Mestre trabalhar

    Eu vou daqui pra lá, no toque do Alujá
    Na forca do meu patuá
    Preto velho mandingueiro, firma ponto aí
    Pinta de vermelho a Sapucaí
    Ebó no tacho e acende o candeeiro, lá vem Salgueiro
    Ebó no tacho e acende o candeeiro, lá vem Salgueiro

    Composição: Luizão Mangará / Rico TeiXeira / Ananias / Hemínio / André Lino / Jota Ailton / Vinicius / André Monteiro. Essa informação está errada? Nos avise.

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