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São Clemente 2025 - Marcelo Adnet

Samba Concorrente

Letra

    Pequenino, abandonado
    Sobrevivo no asfalto
    Vagando a rua em seresta para a Lua
    Feito de gato e sapato, sem ter nome
    Meu banquete é o seu resto
    O que me resta é bastante

    Da sarjeta vingo a fome
    Que nunca sente quem tem colo de madame
    E levo na raça
    Mesmo sem raça, coleira ou mordaça
    Não me apetece julgamento ou mágoa

    Olhai por nós, meu protetor
    Seja nossa voz, são Francisco de Assis
    Olhai por nós, pra semear o amor
    Outra criatura, mesmo criador

    Nesse mundo cão
    Quem me der a mão
    Terá sempre um companheiro
    Que se entrega por inteiro
    Então vai e não demora
    Pega a chave e joga fora
    Liberdade é pra cantar
    Besta fera, bicho homem
    De maldade e cativeiro
    Ninguém pode tolerar

    Não precisa dizer nada
    Teu olhar minha morada
    Juntos pela madrugada na melhor e na ruim
    Quando eu partir, enfim, não chores demais
    Volto em outra vida alegrando teus quintais

    O meu Brasil é caramelo
    Vira lata, sem patente
    Amor infindo que adota a São Clemente
    De preto, amarelo, sagrado e profano
    Bate mais um coração clementiano

    Composição: Marcelo Adnet / Gustavo Albuquerque / Fabiano Paiva / Gabriel Machado / Igor Marinho / Rodrigo Alves / Luizinho do Méier / Baby do Cavaco / Junior Fionda / Thiago Meiners. Essa informação está errada? Nos avise.

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