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Unidos do Viradouro - Samba-Enredo 2000

Samba-Enredo

Letra

    Na era medieval começa o meu carnaval
    No paraíso eu me vesti de branco
    E no "martírio eterno", o vermelho é meu manto
    Navegando ao oriente, "Seu" Cabral
    O "Jardim das Delícias" descobriu
    "Seu" Caminha escreveu o que ele viu
    Maravilhas do Brasil
    Bordunas, tacapes e ajarés
    Na dança o índio põe ao seus pés
    Mas nascem idéias diversas, são mentes perversas
    Não foi essa a lição dos pajés
    Ire, ire, pra agba yê
    O negro canta, o negro dança em liberdade
    Ire, ire, pra agba yê
    Pra agba yê, felicidade
    Bem longe daqui, na festa da coroação
    O negro africano, nos seus desenganos
    Desfaz-se dos planos, pro branco explorar
    Preso nas correntes da vida
    São marcas que jamais esquecerá
    Mas o tempo passou e a felicidade eu vejo brotar
    Na luz da esperança, há paz e alegria
    Pro rei do universo abençoar
    O dia vai raiar, amor, amor
    Com a Viradouro eu vou, eu vou, eu vou
    Meu canto de amor se espalha no ar
    Quinhentos anos vamos festejar


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