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Paraíso do Tuiutí - Samba-Enredo 2018

Samba-Enredo

LetraSignificado

    Irmão de olho claro ou da Guiné
    Qual será o seu valor?
    Pobre artigo de mercado
    Senhor, eu não tenho a sua fé e nem tenho a sua cor
    Tenho sangue avermelhado
    O mesmo que escorre da ferida
    Mostra que a vida se lamenta por nós dois
    Mas falta em seu peito um coração
    Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz
    Eu fui mandiga, cambinda, haussá
    Fui um Rei Egbá preso na corrente
    Sofri nos braços de um capataz
    Morri nos canaviais onde se plantava gente

    Ê Calunga, ê! Ê Calunga!
    Preto velho me contou
    Preto velho me contou
    Onde mora a senhora liberdade
    Não tem ferro nem feitor

    Amparo do Rosário ao negro benedito
    Um grito feito pele do tambor
    Deu no noticiário, com lágrimas escrito
    Um rito, uma luta, um homem de cor
    E assim quando a lei foi assinada
    Uma lua atordoada assistiu fogos no céu
    Áurea feito o ouro da bandeira
    Fui rezar na cachoeira contra bondade cruel

    Meu Deus! Meu Deus!
    Se eu chorar não leve a mal
    Pela luz do candeeiro
    Liberte o cativeiro social

    Não sou escravo de nenhum senhor
    Meu Paraíso é meu bastião
    Meu Tuiuti o quilombo da favela
    É sentinela da libertação

    Composição: Cláudio Russo / Moacyr Luz. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por João. Legendado por Maria. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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