Público

Para a pl 2630
Meu amor, a sala já não é de estar
Nada mais em quatro paredes do mundo podemos privar
Meu amor, o fake faz a social
Junto com a dor e o deleite que a gente compartilha mal

Nesse mês expor nosso sofrer só fez
Ver as nossas novas fraquezas ceder para a estupidez
De um sequaz cancelador

Meu amor, quem fomos já não dá pra ver
Vai saber se a linha do tempo traduz nosso jeito de ser
Como for, é, os fatos já não são reais
Vai vencer quem for mais profundo em questões superficiais

Nesse rai, pensarmos sobre o vão só vai
Confirmar as incertezas que agora satisfazem mais
A um tirano linchador, a um tirano linchador
Há um tirano linchador, há um tirano linchador

Meu amor, quem fomos já não dá pra olhar
Vai saber se a linha do tempo consegue à vida nos levar

Nesse rai, pensarmos sobre o vão só vai
Confirmar as incertezas que agora satisfazem mais
A um tirano linchador, mas há a lei, a um tirano linchador
Mas há a lei, há um tirano linchador, mas há a lei, há um tirano linchador, mas há a lei

Guarda as lembranças que eu te dei, guarda a esperança que eu te dei
O que não dá pra publicar, amor, só essas coisas eu guardei

Meu amor, quem somos já não dá pra ver!
Quem somos já não dá pra ver
Quem somos já não dá pra ver