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Terra de Ninguém

Sandrão RZO

Letra

    Ouço no alto do morro, um grito sem socorro
    O silêncio é lei, é lei
    Um sopro, um eco rouco abandonado
    Nessa terra de ninguém!

    Vá enxergar através das nuvens
    Quem não tem pra troca solte o refém
    Atiraram no beco não fica ninguém
    Prepare o enxame que é de lá que vem
    As balas vêm é que cê não tem
    Na carruagem do crime nunca posso
    Perder o pescoço pode parar
    São bandidos que vem de trem
    Isso é o jogo siga a lei mano
    Não casse assunto
    Nunca mostre o que tem
    Estudioso se eu vejo eu roubo não peço
    Atrás de sucesso, a cadeia pra alguém

    Eletrocutaram um amigo nosso e nem
    Já era tudo nesse mundo que é sem amém
    O lugar onde sua alma esfria
    A foto não sorria não tá nada bem
    Palavras de ofensa
    Maus tempos são o que vem
    Tudo sem futuro, filho contra o pai
    Cadê a paz clamem
    De frente com o espírito opaco
    Muitos cês sabem se iludem também
    Na madrugada aperte o passo

    Que é lá no escuro que brota alguém
    Não atenderam suas preces
    As profecias nunca se cumprem
    Eles ficam tudo coma dentro da redoma
    E os anjos nunca vem
    Onde o mal domina você nunca sabe
    Qual será a verdade nunca que te dizem
    Se degrada a sociedade, só calamidade
    Eles já nascem no além

    Ouço no alto do morro, um grito sem socorro
    O silêncio é lei, é lei
    Um sopro, um eco rouco abandonado
    Nessa terra de ninguém!
    Ouço no alto do morro, um grito sem socorro
    O silêncio é lei, é lei
    Um sopro, um eco rouco abandonado
    Nessa terra de ninguém!
    Ouço no alto do morro, um grito sem socorro
    O silêncio é lei, é lei
    Um sopro, um eco rouco abandonado
    Nessa terra de ninguém!

    Nada brota em horta de quem planta no escuro
    Engasgado a seco no sufoco
    Esfarela mais do que paçoca essa eu não engulo
    Olha onde pisa todo cuidado é pouco
    Doutorado em descumprir a promessa
    Já foi mais uma lá pra pilha de entulho
    De mandato em mandado só troca uma letra
    Continua o mesmo bagulho

    Ei Sandrão são vários cá mente roubada
    A lorota já está bem maior que meus dread
    Bate um fio, avisa os pivete
    Nesse carnaval já queimaram confete
    Pátria pariu, mas não assumiu
    No barco lotado acende o pavio
    Família esvazia, outro corpo que esfria
    Sem ver se molhou na chuva de fuzil

    Corda bamba arrebenta, quer o que bro
    Palavra esfarrapada já se quebrou
    Bala perdida encontrada no meio da quadra
    Mais um sonho cedo encerrou
    Carta repetida nesse baralho
    Jogou na mesa agora aguenta
    Poder paralelo assume o lado
    Aonde o estado não entra

    Ouço no alto do morro, um grito sem socorro
    O silêncio é lei, é lei
    Um sopro, um eco rouco abandonado
    Nessa terra de ninguém!
    Ouço no alto do morro, um grito sem socorro
    O silêncio é lei, é lei
    Um sopro, um eco rouco abandonado
    Nessa terra de ninguém!
    Ouço no alto do morro, um grito sem socorro
    O silêncio é lei, é lei
    Um sopro, um eco rouco abandonado
    Nessa terra de ninguém!


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