Liberame
Quítame estas esposas, Dios mío
Pues mi delito fue, el no haberla visto antes
Y ese delito, aquí en la tierra, se castiga
De manera dolorosa y terminante.
Quítame estas esposas, te lo ruego
Son las que por mi error me colocó la vida
Y fue ese error el punto de partida
De una cadena de suplicios y de heridas.
Años de simular felicidad, fingiendo
Junto a aquella que tuve a mi lado
La que no puedo acusar de malas artes
Pues intentó lo que pudo, con pobres resultados.
El día en que la vi, el día en que te vi, el amor llenó mi alma
Dándole sentido a mi vida ya jugada
Y sin querer cometí el delito de quererte
Y la sentencia fue, que mi alma fuera condenada.
Quítame las esposas, mi Dios te lo suplico
Mira mi carne desgarrada y falleciente
Quítame las esposas Señor, sólo tu puedes
Déjame abrazarla para siempre.
Libere-me
Tira essas algemas de mim, meu Deus
Pois meu crime foi não tê-la visto antes
E esse crime, aqui na terra, se paga
De forma dolorosa e definitiva.
Tira essas algemas, eu te imploro
São as que a vida me deu por meu erro
E foi esse erro o ponto de partida
De uma cadeia de sofrimentos e feridas.
Anos de simular felicidade, fingindo
Ao lado daquela que esteve comigo
A quem não posso culpar por suas artimanhas
Pois fez o que pôde, com resultados ruins.
No dia em que a vi, no dia em que te vi, o amor preencheu minha alma
Dando sentido à minha vida já jogada
E sem querer cometi o crime de te amar
E a sentença foi que minha alma fosse condenada.
Tira as algemas, meu Deus, eu te suplico
Olha minha carne dilacerada e moribunda
Tira as algemas, Senhor, só você pode
Deixa eu abraçá-la para sempre.
Composição: Carlos Dattoli / Sandro