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16 Minutos Para As 7 da Manhã

Sangue de Barro

Letra

    É o sol
    Que escancara sua boca
    Com dentes incandescentes
    Na terra do avelóz
    Manchando pétalas da última rosa
    Vermelha agora é flor de mandacaru
    Muro alto desabou
    Agora é pedra em minha cabeça
    E o que era pó virou porrada
    Danado de bom
    Como disse o velho lua:
    Só mesmo o luar do sertão

    Em cada galho seco que eu sinto no couro
    Aumenta mais minha vontade de vencer
    O meu cavalo é mais forte que qualquer touro
    Desembestado e doido sem ter o que temer

    No que eu corri já tinham dez me esperando
    Um monte de véia rezando, querendo a minha cabeça.
    "meu fío nunca se esqueça: passar fome e desacerto,
    Louvrada de todo jeito, nesse mundo a gente pena!"
    Eu tô ligado, mas eu num me toro não
    Pode até ser um treizoitão apontado na minha cara
    Num tenho medo de bala, num tenho medo da morte,
    Nunca fui cabra de sorte, eu num tenho o que perder!
    E já que é pra encarar...
    ...então a lenha vai comer!

    Composição: Ivan Márcio / Pablo Falcão. Essa informação está errada? Nos avise.

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