Quero ouvir um Chee Hoo

Força coletiva e amizade em “Quero ouvir um Chee Hoo”

Em “Quero ouvir um Chee Hoo”, Saulo Vasconcellos, na pele de Maui, utiliza o grito tradicional polinésio “Chee Hoo” como símbolo de celebração, coragem e união. Ao trazer essa expressão para o centro da música, Maui incentiva Moana a reconhecer sua força interior e a enfrentar desafios com confiança. O “Chee Hoo” funciona como um chamado para que tanto Moana quanto o público despertem sua autoconfiança e se apoiem na força coletiva diante das dificuldades.

A letra destaca temas de superação e autoestima, especialmente nos versos “Cê tá na pior com a autoestima no pé / Mas pra virar o placar tem que lembrar de quem é”. Maui assume o papel de mentor, lembrando Moana de seu valor e encorajando-a a não se deixar dominar pelo medo: “Você não vê seu poder, mas está bem aqui”. O refrão animado, com “Me mostra, quem é capaz de ser / Com gana, com gana e o mundo vai saber”, reforça a importância de agir com determinação para que o mundo reconheça o próprio valor. O contexto do filme, em que Moana enfrenta novos desafios, reforça a mensagem de que a autoconfiança é essencial para superar obstáculos, e o apoio de Maui representa a força que vem tanto de si mesmo quanto daqueles que acreditam em nós.

A relação entre Maui e Moana também ganha profundidade quando ele admite ter aprendido com ela e a chama de “amiga”, algo raro para o personagem. Isso mostra que o incentivo é mútuo e que o crescimento pessoal acontece por meio das conexões e do reconhecimento do valor do outro. Assim, a música celebra não só o incentivo individual, mas também a amizade e a força coletiva, tudo embalado pelo contagiante “Chee Hoo”.