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Trabalhador de Alugel

Sócrates Gonçalves

Letra

    Camisa toda rasgada e o rosto todo suado
    Na cabeça um dilema entre a morada e o roçado
    Doze horas do dia, ele vê a serra tremer
    Não quer voltar pro almoço pra ver menino sofrer

    Procura uma sombra e senta pra descansar
    Olhando um eito de mato que ainda falta limpar
    Aperta a imbira que serve de cinturão
    E com a ponta da faca ele tira espinho da mão

    Ó vida triste, eita destino cruel
    Como é sofrido o trabalhador de aluguel

    O sol se esconde ele volta para o seu bem
    Assobiando a canção pra ela saber que ele vem
    Chega ao terreiro e vê a porta se abrir
    Encara um rosto tristonho se esforçando pra sorrir

    Olha na mesa os pratos quase vazios
    Sente no corpo toda a espécie de arrepio
    Se faz de forte e diz sorrindo pra mulher:
    Bote o cumê pros minino, que hoje eu só quero café


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