La bonne connexion
"version gringa"
C'était un jeune bien élancé,
Classe, mocassin, gun chargé, regard flou, style :
La VO du gangster cainri dans la ville
Le genre de gars qui meurt à la fin du film
Le bandit qui sommeille en nous, que certains reurti miment
Frime-cocaïne en prime : un chef d'œuvre du crime en sous-titre
Mon premier chapitre s'inspire des « Palma » que j'enregistre…
Mot après mot tu comprendras mon texte
La vie d'un gars du ghetto, l'index à ne pas suivre du anti-héros
Bien élancé, gominé, sapé, Cartier de la tête aux pieds, une menace née
Toujours prêt à tout pour son foutu blé
Hostile, la gâchette facile, l'oeil vif d'un vigile
L'authentique produit de la rue qui a grandi dans le péril
Sans domicile, sans famille, ni attaches ni amis ni lois
Ici, ce qui compte c'est ce que l'on cache sous son bras
Un Scarface, Tony Montana, aucune politesse. Comme dans « Carlito's way »
Laisse voir si seul le crime paie...
Dès sa jeunesse, réflexes innés, souplesse
Au test du sac à main : un chef !!
Du casse au deal, la cour des grands n'est plus très loin, en bref
Rien que des ennuis, rien que des ennemis
Tout allait trop vite pour lui
La police le recherchait jour et nuit.. il buvait
Claquait sa thune en casino-whisky, jacuzzi-tassepés
Mélanger les gonzesses au business n'est pas conseillé
Chez les bandits, la vie n'est qu'une partie de poker
Où seuls les rusés gagnent de la maille : gare aux funérailles !
Con su banda, fumaba mariguana la semana
Pana de mala mana como juanito alimana
Cadillac, piscine, limousine, grâce aux fines combines
Arnaques, des planches aux banques blanchisseuses de billets
Mis sur écoute, puis en flag', course-poursuite zigzag
Un beau matin, il fut réveillé en pyjama, rayé de la liste
Les complices trahissent, les caprices finissent, pisse droit fils !
Ici tu n'es plus rien, puisse qu'un Dieu te bénisse !
Finie la belle vie, oublie les avocats, les amis, sans blé, sans appuis
Les petits nouveaux sucent les gros d'ici...
Chaque saison éteint dans le soupçon, la flamme du passé garçon !
Où est passé le temps de la bonne connexion ?
« version française »
version française : une mauvaise graine fait du pèze, façon Scorsese
Un affranchi baise le système sans grand malaise
Les 13arrestations ne furent que foutaises
Pour ce garçon au folles ambitions
Sa mission : faire du pognon sans restriction
Ses inspirations rappellent un Jack Mesrine en action
Distinction floue entre fiction-réalité
Mais passons vite au deuxième chapitre
Le mythe du bandit existe aussi, dans les técis d'ici
Voici comme preuve de ces dits ; ce récit
L'histoire d'un jeune, qui parle de biz dès qu'il déjeune
Vu d'un mauvais oeil, avec un pit bull en guise de gun
Les tasses l'apprécient depuis que son portefeuille grossit
Qu'il négocie, d'Orly à Passy, renie sa téci
Le voici parti pour Paris, la belle vie, les gadjis, les partys
Ses nouveaux amis ne jurent que par lui
Sergio Tachini, Lacoste, Air max neuve le week-end
Polo Ralph Lau, pompe en croco, Weston en semaine
Panoplie oblige, car sans prestige, sans noblesse
Sans finesse, il laisse que l'ivresse du business l'engraisse
Loue des Mercedes pour frimer donne de l'espèce à la jeunesse
Ses sales conseils aux garçons
« ouais tu vois j'ai la bonne connexion go ! »
Baccara Clio, dernière stéréo, des tasses à gogo
Carotte même ses paincos pour sa conso perso
Du double zéro, deale, tout ce qu'il faut en gros
Fait peur aux ados, joue son mafioso, sans se briser les os
A ce train là, difficile de rester invisible
En ville, il était devenu la cible
Des civils à 5h pile du mat' l'ont coincé
Porte défoncée, plaqué au sol, humilié, menottes, embarqué
Aujourd'hui c'est un homme oublié, perdu dans l'ombre
Observant à travers des barreaux rouillés le monde...
La vie qui change, l'argent qui se fait étrange, démange les garçons
qui à leur tour recherchent « sa bonne connexion »
Représente, donne l'exemple aux futures générations
Avec de vraies connexions, garçon, 1997 !
Qui d'entre nous a la bonne connexion ?
A Boa Conexão
"versão gringa"
Era um jovem bem alto,
Estiloso, mocassim, arma carregada, olhar embaçado, estilo:
A voz do gangster na cidade
O tipo de cara que morre no final do filme
O bandido que dorme em nós, que alguns reurti imitam
Frime-cocaína em primeiro plano: uma obra-prima do crime em subtítulo
Meu primeiro capítulo se inspira nos "Palma" que eu gravo…
Palavra por palavra você vai entender meu texto
A vida de um cara do gueto, o dedo que não deve seguir o anti-herói
Bem alto, com gel no cabelo, vestido, Cartier da cabeça aos pés, uma ameaça nascida
Sempre pronto para tudo por sua grana
Hostil, com o dedo no gatilho, o olhar atento de um segurança
O autêntico produto da rua que cresceu no perigo
Sem casa, sem família, nem laços, nem amigos, nem leis
Aqui, o que importa é o que se esconde debaixo do braço
Um Scarface, Tony Montana, sem educação. Como em "Carlito's Way"
Deixa eu ver se só o crime compensa...
Desde jovem, reflexos naturais, agilidade
No teste da bolsa: um chefe!!
Do roubo ao tráfico, a corte dos grandes não está muito longe, em resumo
Só problemas, só inimigos
Tudo acontecia rápido demais para ele
A polícia o procurava dia e noite... ele bebia
Gastava sua grana em cassino-whisky, jacuzzi-tassepés
Misturar as minas com o negócio não é aconselhável
Entre os bandidos, a vida é só um jogo de poker
Onde só os espertos ganham grana: cuidado com os funerais!
Com sua gangue, fumava maconha a semana toda
Amigo de má fama como Juanito Alimana
Cadillac, piscina, limusine, graças às finas combinações
Golpes, de pranchas a bancos que lavam dinheiro
Escutado, depois em flagrante, perseguição em zigue-zague
Uma bela manhã, foi acordado de pijama, riscado da lista
Os cúmplices traem, os caprichos acabam, se comporta, filho!
Aqui você não é mais nada, que um Deus te abençoe!
Acabou a vida boa, esquece os advogados, os amigos, sem grana, sem apoio
Os novatos chupam os grandes daqui...
Cada temporada apaga no suspeito, a chama do passado, garoto!
Onde foi parar o tempo da boa conexão?
"versão francesa"
versão francesa: uma má semente faz grana, estilo Scorsese
Um aliciado fode o sistema sem grande desconforto
As 13 prisões não foram nada além de besteira
Para esse garoto com ambições loucas
Sua missão: fazer grana sem restrições
Suas inspirações lembram um Jack Mesrine em ação
Distinção vaga entre ficção-realidade
Mas vamos rápido para o segundo capítulo
O mito do bandido também existe, nas técis daqui
Aqui está como prova do que foi dito; essa história
A história de um jovem, que fala de negócios assim que almoça
Visto com maus olhos, com um pit bull como arma
As minas o apreciam desde que sua carteira engorda
Que ele negocia, de Orly a Passy, renega sua técis
Aqui vai ele para Paris, a vida boa, as minas, as festas
Seus novos amigos só falam dele
Sergio Tachini, Lacoste, Air Max nova no fim de semana
Polo Ralph Lau, tênis de crocodilo, Weston durante a semana
Panoplia é obrigatória, pois sem prestígio, sem nobreza
Sem finesse, ele deixa que a embriaguez do negócio o engorde
Aluga Mercedes para se exibir, dá grana para a juventude
Seus conselhos ruins para os garotos
"é, você vê, eu tenho a boa conexão, vai!"
Baccara Clio, última estéreo, minas a rodo
Até rouba os tênis para seu consumo pessoal
Do zero, tráfico, tudo que precisa em grande
Dá medo nos adolescentes, joga seu mafioso, sem se quebrar
Nesse ritmo, difícil ficar invisível
Na cidade, ele se tornou o alvo
Civis às 5h em ponto da manhã o pegaram
Porta arrombada, prensado no chão, humilhado, algemado, levado
Hoje é um homem esquecido, perdido na sombra
Observando através das barras enferrujadas o mundo...
A vida que muda, o dinheiro que se torna estranho, coça os garotos
Que por sua vez buscam "sua boa conexão"
Representa, dá exemplo para as futuras gerações
Com verdadeiras conexões, garoto, 1997!
Quem entre nós tem a boa conexão?