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Adeus (part. Compare Flow)

Segrelles

Adiós (part. Compare Flow)

Sueño que otra vez
Que esa llama que crece esté latente y que vuelva a prender
Jamás puede llover eternamente
Y es volver a tu desierto y que la sed esté patente

¿Y cómo escapo de este estrés cuando sé que es permanente?
¿Y cómo te voy a entender o a querer plenamente
Si hiciste que todo mi ser por tener fe lamente
No haberse ido de tu vida sin decirte adiós

Justo después de pedirle a Dios que te nerfee la mente
En la mía atormentada, y tantos dramas que ni siento
Y me reclama sentimientos que se estaban extinguiendo
Y este corazón en llamas voy notando que se apaga

Porque se quedó sin ganas y sin abastecimiento
Y mi alma está nublada aunque mi cara esté riendo
Y me siento un fénix que vaga aquí sin alas resistiendo
Y siempre acaba reviviendo sin un agradecimiento

En un bucle que no acaba y que se acaba repitiendo

Hace mucho que me cansé de regalarte mi tiempo
Y solo avancé fingiendo que me sobra con tener fe
Desde que llevé mi cora escacharrao a mantenimiento

No soy tu amante ni miento a mi persona por quererte
Y cuanto menos te quiero más me quiero y me valoro
Aunque por culpa de mi ego yo me hiero y me encabrono
Aunque con miedo me enamoro de tu corazón de hielo

Y yo antes de ir contigo al cielo hasta prefiero estar solo

Mejor que mal acompañao, al menos eso dicen
Pude irme y era tanto ya el apego que no quise
Y ya que aguantarte cada vez me cuesta más trabajo

Solo espero que los años que aguantemos me coticen
Las cosas que hemos perdio ahora las vemos menos grises
Te dedico versos míos para que los memorices
Hasta el día en que acabemos bajo el suelo

Siendo otro cuerpo vacío, muerto y frío
Que está lleno de lombrices

Un cuerpo lleno de lombrices
Quiero que dejes tus celos y que el pelo me lo erices
Tras una lucha contra mi ego desde los quince
Tú mandaste al carajo todo el trabajo que hice

Ahora ando desarreglado, ya no miro ni la percha
Me da igual si es merchant caro, este chalado se despecha
Con las flechas que chamamos, ¿me echas la mano derecha?
No sé ni en qué fecha estamos y este mal trago me acecha

Por ti perdí el encanto, no levanto ni sospecha
Te aprovechas de mi alma y aun así estás satisfecha
Mi autoestima te la cargas y me embargas la cosecha
Ahora voy con las mechas largas y con la barba deshecha

Y eres tú la que se ofusca porque buscas a otro tipo
Que no soy un chico atento y que no me porto bonito
Admito que no aporto pero no lo rectifico
Pues para ratitos cortos éramos dos tortolitos

Yo solo estoy contento cuando prenso mi porrito
Cuando evito mi tormento, es mi momento favorito
Lo nuestro salió F, te felicito
Pasé de alegre a depre y te crees que me precipito

Me precintó la sonrisa y mi corazón decrépito pisa
Me cuenta secretitos, se cree pitonisa
Me retumba el estrépito que el estrés simboliza
Con la esperanza del clérigo que predicó misa

No aprendí con risa, pues en las buenas no se aprende
Y si el rencor no lo pausas
¿Quién me restaura a mí la mente?

Conectar nuestras almas causa una aura equivalente
Superando nuestros traumas aún más paulatinamente

Primero me escupes, pero luego me insistes
Quiero salir del bucle, estoy en mute, muy triste
Siempre lo supe y vas de súper humilde
Mira que yo te di tute, pero tú te luciste

Adeus (part. Compare Flow)

Sonho que outra vez
Que essa chama que cresce esteja latente e que volte a acender
Jamais pode chover eternamente
E é voltar ao seu deserto e que a sede esteja evidente

E como eu escapo desse estresse quando sei que é permanente?
E como vou te entender ou amar plenamente
Se você fez com que todo meu ser por ter fé lamente
Não ter saído da sua vida sem te dizer adeus

Logo depois de pedir a Deus que te tire essa ideia da cabeça
Na minha mente atormentada, e tantos dramas que nem sinto
E me cobra sentimentos que estavam se extinguindo
E esse coração em chamas vou percebendo que se apaga

Porque ficou sem vontade e sem abastecimento
E minha alma está nublada embora meu rosto esteja sorrindo
E me sinto um fênix que vaga aqui sem asas resistindo
E sempre acaba revivendo sem um agradecimento

Em um ciclo que não acaba e que se repete

Faz tempo que me cansei de te dar meu tempo
E só avancei fingindo que me sobra ter fé
Desde que levei meu coração quebrado para manutenção

Não sou seu amante nem minto para mim mesmo por te querer
E quanto menos te quero, mais me valorizo e me amo
Embora por causa do meu ego eu me machuque e me irrite
Embora com medo eu me apaixone pelo seu coração de gelo

E eu, antes de ir contigo ao céu, até prefiro estar sozinho

Melhor do que mal acompanhado, pelo menos é o que dizem
Pude ir embora e era tanto apego que não quis
E já que te aguentar cada vez me custa mais trabalho

Só espero que os anos que aguentarmos me valorizem
As coisas que perdemos agora vemos menos cinzas
Te dedico meus versos para que os memorize
Até o dia em que acabemos debaixo da terra

Sendo outro corpo vazio, morto e frio
Que está cheio de vermes

Um corpo cheio de vermes
Quero que deixe seus ciúmes e que o cabelo me arrepie
Após uma luta contra meu ego desde os quinze
Você mandou pro espaço todo o trabalho que fiz

Agora ando desleixado, já não olho nem a roupa
Tanto faz se é marca cara, esse doido se despacha
Com as flechas que chamamos, você me dá uma mão?
Não sei nem que dia é hoje e esse mal-estar me persegue

Por sua causa perdi o encanto, não levanto nem suspeita
Você se aproveita da minha alma e mesmo assim está satisfeita
Minha autoestima você destrói e me embaraça a colheita
Agora vou com o cabelo bagunçado e a barba desfeita

E é você quem se ofusca porque busca outro cara
Que não sou um menino atencioso e que não me comporto bem
Admito que não contribuo, mas não vou corrigir
Pois para momentos curtos éramos dois pombinhos

Eu só fico feliz quando acendo meu baseado
Quando evito meu tormento, é meu momento favorito
O nosso deu errado, te felicito
Passei de alegre a depressivo e você acha que eu me precipito

A minha risada foi selada e meu coração decrépito pisa
Me conta segredinhos, se acha pitonisa
Me retumba o estrondo que o estresse simboliza
Com a esperança do clérigo que pregou a missa

Não aprendi com risadas, pois nas boas não se aprende
E se o rancor não for pausado
Quem me restaura a mente?

Conectar nossas almas causa uma aura equivalente
Superando nossos traumas ainda mais lentamente

Primeiro você me escupe, mas depois insiste
Quero sair do ciclo, estou em mudo, muito triste
Sempre soube e você vai de super humilde
Olha que eu te tratei bem, mas você se destacou

Composição: Segrelles / CompareFlow