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Vindo do Mato

Semiáridos

Letra

    Vindo do mato, do cachimbo e a fumaça que subia
    E as nuvens se enchendo até que a água descia
    Para molhar a terra num riacho que escorria
    E desaguando de um lago para o pote que se erguia
    Sobre as cabeças e contra a sede se bebia

    Pobre do homem que se esconde na guerra
    E da terra venera só o que se expande
    Pobre de todos que se dizem espertos
    E libertos se aprisionam ao que os tange
    Pobre dos tolos que se dizem sensatos
    Mas de fato só enxergam os escombros

    Vindo do mato; da cachaça e o aroma que sentia
    Nas rodas de samba e do forró que sacudia
    A poeira na noite até quando o sol nascia
    Sobre as caatingas, o trabalho e a cantoria
    E o suor nos braços para a batalha do dia a dia


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