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Realeza Vulgar

Sergio Dumont

Letra

    Cortina se abriu
    A luz acendeu
    De novo a ribalta ofusca o real
    É hora do show, do drama da atriz
    Do nosso teatro, da festa sarau
    Plasmar ilusões, ser rei afinal
    Faz bem ao banal jogral do castelo
    Da rainha do faz de conta outra vez
    Do faz de conta outra vez

    Não deixa morrer seus sonhos de rei
    Mesmo que a cortina teime em fechar
    Que a vida aconteça como a de uma atriz
    Ou falso brilhante naquele colar
    De madame a rodar louca pelos salões
    Realeza vulgar, plebéia a enganar
    Aos tolos do lugar que só querem ter
    Seu falso brilhante, falso brilhante


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