Labirinto
In quali stanze
In quali oscuri corridoi
Si perde il segno
O forse il sogno
Che tracciamo noi
I nostri gesti e le parole
Le emozioni
E i bei disegni sul futuro
Le canzoni
In quali strade
In quali assurdi crocevia
Si perde il filo
Il filo d’oro
Che ti faceva mia
Gli incontri, scontri, inseguimenti
Pace e guerre
E i bei momenti dell’amore
E delle tregue
Nel labirinto dei pensieri
Dei desideri
E finalmente dei piaceri
Era oggi e sembra ieri
Nell’ansia di partire e ritornare
Gli errori cancellare
E perdonare e ancora amare
Con che magia
Con quale perfida alchimia
La rosa rossa
La promessa
Si trasforma in nostalgia
Con che incantesimo
E tenero mistero
L’oro falso quando splende
Sembra vero
Nel labirinto di oggi e di ieri
Dove tutto si ripete
In un gioco
Di specchi e di comete
Labirinto
Em quais salas
Em quais corredores escuros
O sinal se perde
Ou talvez o sonho
Que traçamos nós
Nossos gestos e palavras
As emoções
E os belos desenhos do futuro
As canções
Em quais ruas
Em quais cruzamentos absurdos
O fio se perde
O fio de ouro
Que te fazia minha
Os encontros, confrontos, perseguições
Paz e guerras
E os belos momentos do amor
E das tréguas
No labirinto dos pensamentos
Dos desejos
E finalmente dos prazeres
Era hoje e parece ontem
Na ânsia de partir e retornar
Apagar os erros
E perdoar e amar novamente
Com que magia
Com qual alquimia perversa
A rosa vermelha
A promessa
Se transforma em nostalgia
Com que encanto
E terno mistério
O ouro falso quando brilha
Parece verdadeiro
No labirinto de hoje e de ontem
Onde tudo se repete
Em um jogo
De espelhos e cometas
Composição: Sergio Endrigo / Maria Giulia Bartolocci