395px

Falar de Amor

Sergio Endrigo

Parlare D'Amore

Io vorrei parlarti d’amore
Con le antiche e usate parole
Frasi banali e tenere
Degli innamorati di ieri
Ma ho paura della tua risata
Come un fiume le porta via
Ma se potessi parlarti d’amore
Allora si che ti direi direi

Come un estivo temporale
Sei apparsa nella mia vita
Un’improvvisa ragnatela in pieno sole
Come sorpresa sta la luna
Quando il cielo è ancora chiaro
Così attonito verrò
Brucerò nell’eresia dei tuoi vent’anni
La mia unica certezza
È quella nuvola che passa nei tuoi occhi

Io vorrei parlarti d’amore
Come nelle vecchie canzoni
Frasi un po’ buffe e stupide
Delle mie canzoni di ieri
Meglio fare l’amore in silenzio
Basteranno dolci carezze
Ma se potessi parlarti d’amore
Allora si che ti direi direi

Chi ha dipinto la tua pelle
Ha profumato i tuoi capelli
Ti ha sospesa in questo odore tuo di rosa
E ti parlerei di me
Delle mie bandiere al vento
Di battaglie e di ferite
E incantato ascolterei i tuoi segreti
I deserti attraversati
E i miraggi di gelati verde rosa

Quando il cielo è ancora chiaro
Così attonito verrò
Brucerò nell’eresia dei tuoi vent’anni
La mia unica certezza
È quella nuvola che passa nei tuoi occhi

Falar de Amor

Eu gostaria de falar de amor
Com palavras antigas e usadas
Frases banais e ternas
Dos apaixonados de ontem
Mas tenho medo do seu riso
Como um rio que as leva embora
Mas se eu pudesse falar de amor com você
Então eu te diria, eu diria

Como uma tempestade de verão
Você apareceu na minha vida
Uma teia de aranha repentina sob o sol
Como uma surpresa está a lua
Quando o céu ainda está claro
Assim, atônito, virei
Queimarei na heresia dos seus vinte anos
Minha única certeza
É aquela nuvem que passa nos seus olhos

Eu gostaria de falar de amor com você
Como nas antigas canções
Frases um pouco engraçadas e bobas
Das minhas canções de ontem
Melhor fazer amor em silêncio
Bastarão doces carícias
Mas se eu pudesse falar de amor com você
Então eu te diria, eu diria

Quem pintou a sua pele
Perfumou os seus cabelos
Te suspendeu nesse cheiro seu de rosa
E eu falaria de mim
Das minhas bandeiras ao vento
De batalhas e feridas
E encantado ouviria os seus segredos
Os desertos atravessados
E as miragens de sorvetes verde rosa

Quando o céu ainda está claro
Assim, atônito, virei
Queimarei na heresia dos seus vinte anos
Minha única certeza
É aquela nuvem que passa nos seus olhos

Composição: Sergio Endrigo