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Letra

    O vento põe sarandeios
    Na copa dos cinamomos.
    Ribomba um bombo legüero
    No malambo das trovoadas
    E a chuva risca de esporas
    O zinco e a madrugada.

    Na cara dos que mateiam
    Fogueia um fogo de chão
    Pintando vultos disformes
    Com seu pincel de carvão
    Pondo sombras embuçadas
    Nas paredes do galpão.

    Os cuscos enrodilhados,
    Ouvindo uivos velados
    Tremem de medo e de frio.

    Com uma quena assombrada
    Sopra o vento em saraivada
    O seu lúgubre assobio.

    Composição: Colmar Duarte / Sérgio Rojas. Essa informação está errada? Nos avise.

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