Canto Aquí, Canto Na Habana

Quanto Aqui, quanto na Havana

Canto Aquí, Canto Na Habana

Quanto aqui, quanto em Havana
Canto aquí, canto na Habana
Quanto aqui, quanto na Haba
Canto aquí, canto na Habá
E quanto tão bem
E como canto tan ben
Quanto que me bate à porta
Canto onde me peta

Agora começo eu
Agora comezo eu
Começo por começar
Comezo por comezar
O que primeiro começa
A que primeiro comeza
Primeiro tem de acabar
Primeiro ha de acabar

Quanto aqui, quanto em Havana,
Canto aquí, canto na Habana,
Quanto que me bate à porta
Canto onde me peta

Tenho de cantar aqui abaixo
Hei de cantar aquí embaixo
E Me sentir topo
E hanme sentir arriba
Para dizer a minha mãe
Para que diga miña nai
Essa é a minha filha
Esa é a miña filla

Eu sei quanto eu faço bem
Eu se canto fago ben
Eu sei quanto eu faço bem
Eu se canto fago ben
Quanto a minha garganta
Canto pola miña gorxa
E não pela de ninguém
E non pola de ninguén

(Trecho de Castelao)
(Fragmento de Castelao)

Eu vou dar a despedida
Vou a dar a despedida
vou dar o paravam
vou a dar o parabén
vou dar a despedida
vou a dar a despedida
que me dão a mim também
que ma dan a min tamén

Somos do sul e do norte
Somos do sul e do norte
Somos daqui e de acolá
Somos de aquí e de acolá
Que sinta as pessoas de Havana
Que o sinta a xente da Habana
De Vigo e de Bogotá
De Vigo e de Bogotá

Somos mais perto que longe
Somos máis perto que lonxe
Nós somos pessoas, somos chão
Somos pobo, somos chan
Semente de liberdade
Semente de liberdade
Para viver como irmãos
Para vivir como irmáns