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O Poeta

Setembro

Letra

    Nem quase sempre fala tudo o que sente
    Nem sempre sente quase tudo o que fala
    Saí por ai semeando estrelas cadentes
    No céu da boca, onde a língua fertiliza os dentes
    O poeta

    Mistura de bruxa e de fada, titã de vanguarda
    É o autorretrato no beijo
    É candura na faca!
    É criança indomável no ventre da mãe natureza
    É a febre, a certeza do adulto ou criança doente

    O poeta
    É artista sem palco
    Que é pego em flagrante pintando corações
    É comício gestante
    É palestra dançante... Num instante é paixão!
    Não reclama da obra, o seu parto...
    Na arte, a dor traz prazer
    Faz permutas de sexo
    Discute o complexo
    Diz que o eu é você

    Composição: Anty / Fábio Brasil / Fred Dutra / Zé Dias. Essa informação está errada? Nos avise.

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