El Blues Del Condenado (part. Lia Kali)
¿Qué vas a hacer tú?
No me sientas bien
No que apaguen la luz
Tú solito lo haces bien
¿Qué vas a hacer tú sin mi voz?
¿Qué ibas a hacer tú si un día no estoy?
¿Qué ibas a hacer tú?
Cogerme un madero y hacerme una cruz
No le siento bien ni a la muerte
Y parece que verte ya sea un dejavú
Hacerte una letra, cantarte
Si veo que me alcanza, comprá un ataúd
Y si el cielo me causa añoranza
Píntale la tapa de azul
Tú eres socia y gerente del club
Eres quien abre y quien echa el cerrojo
Y podrás engañar a Belcebú
Pero no a mí que te he visto los ojos
Cada vez que te miro, me antojo
Aunque sea de reojo
Un incendio en el campo que llevo por dentro
Y yo solo quemaba rastrojo
Solo entre tanta gente
La suerte nació invidente
Pregúntaselo al inmigrante y al indigente
Ellos le vieron los diente'
Quiero dormir y comer caliente
Oh, mi Catrina, mi Santa Muerte
Quiero dejarme llevar y rendirme a ti
Pero, prima, no te impacientes, ah
Sola (ha queda’o)
Me he queda’o sola (sola, sola)
Sola, yo sola (ha queda’o)
Me he queda’o sola, yo sola (muy sola)
Ay
Viejo amigo
Ven conmigo
Que mis brazos sean tu abrigo
¿Qué vas a hacer tú?
Nos conocemos bien
No te apagues la luz
Tú solito lo haces bien
¿Qué vas a hacer tú?
Serán herías que abriste
Dejar de sentirme triste
Vivir pensando que tú no existes
Ya me has echa’o la cruz
Bueno, tampoco es eso
Retrasa un poquito el dejarme tieso
Yo tengo la mente en Rusbell todavía y aunque viva en Chanatu
Y aunque hayas perdido el norte, yo te buscaré en el sur
Soy un condenado a muerte coqueteando con el blues
Es el blues del condenado, prima, búscalo en YouTube
Sola (sola)
Sola
Me he queda’o sola
Me he queda’o, me he queda’o
Sola, yo sola
Ay, tan sola
Ya me he queda’o sola
Yo sola
Sola
Ya me he queda’o sola
Sola, yo sola
Ya me he queda’o sola
Yo sola
O Blues do Condenado (part. Lia Kali)
O que você vai fazer?
Não me sinto bem
Não apague a luz
Você mesmo faz isso bem
O que você vai fazer sem a minha voz?
O que você faria se um dia eu não estivesse?
O que você faria?
Pegar uma madeira e fazer uma cruz
Não me sinto bem nem com a morte
E parece que te ver já é um déjà vu
Fazer uma letra, te cantar
Se eu vejo que me alcança, compra um caixão
E se o céu me causa saudade
Pinta a tampa de azul
Você é sócia e gerente do clube
É quem abre e quem fecha a porta
E pode enganar o Belzebu
Mas não a mim que já vi seus olhos
Toda vez que te olho, me dá vontade
Mesmo que seja de relance
Um incêndio no campo que eu carrego por dentro
E eu só queimava o mato
Sozinho entre tanta gente
A sorte nasceu cega
Pergunte ao imigrante e ao indigente
Eles viram os dentes
Quero dormir e comer quente
Oh, minha Catrina, minha Santa Morte
Quero me deixar levar e me render a você
Mas, prima, não fique impaciente, ah
Sozinha (ficou)
Fiquei sozinha (sozinha, sozinha)
Sozinha, eu sozinha (ficou)
Fiquei sozinha, eu sozinha (muito sozinha)
Ai
Velho amigo
Venha comigo
Que meus braços sejam seu abrigo
O que você vai fazer?
Nos conhecemos bem
Não apague a luz
Você mesmo faz isso bem
O que você vai fazer?
Serão feridas que você abriu
Deixar de me sentir triste
Viver pensando que você não existe
Você já me fez a cruz
Bom, também não é isso
Atrasar um pouco o me deixar sem vida
Eu ainda tenho a mente em Rusbell e mesmo vivendo em Chanatu
E mesmo que você tenha perdido o norte, eu te procurarei no sul
Sou um condenado à morte flertando com o blues
É o blues do condenado, prima, procura no YouTube
Sozinha (sozinha)
Sozinha
Fiquei sozinha
Fiquei, fiquei
Sozinha, eu sozinha
Ai, tão sozinha
Já fiquei sozinha
Eu sozinha
Sozinha
Já fiquei sozinha
Sozinha, eu sozinha
Já fiquei sozinha
Eu sozinha
Composição: Óscar Luis Sánchez Pérez / Júlia Isern Tomás / Saturnino Rey García