Assault (Monopólio) (part. Orochi, Azevedo, PL Quest, BIN e Borges)

A Vida Rasa e Ostentação em 'Assault (Monopólio)' de Shenlong

A música 'Assault (Monopólio)' de Shenlong, com participações de Orochi, Azevedo, PL Quest, BIN e Borges, é uma representação crua e explícita de um estilo de vida marcado pela ostentação, hedonismo e excessos. A letra aborda temas como o uso de drogas, relações superficiais e a busca incessante por prazer e status. A repetição de termos como 'lança perfume', 'MD' e 'maconha' evidencia a normalização do consumo de substâncias ilícitas no contexto retratado.

A narrativa da música é centrada em um ambiente de festas luxuosas, onde a superficialidade das relações é destacada. As mulheres são frequentemente objetificadas, sendo descritas como 'safadas' e 'putas', e a interação com elas é tratada de forma desumanizada. A letra também faz referência ao 'monopólio', sugerindo um controle absoluto sobre esse estilo de vida e a capacidade de manter esse ciclo de excessos e prazeres.

Além disso, a música reflete uma crítica implícita à sociedade de consumo e à busca por status. A ostentação de marcas de luxo como Amiri, Prada e Dior, bem como a menção a 'cartão clonado', indica uma vida de excessos financiada por meios ilícitos. A referência ao 'Espírito de Salomão' e ao 'Homem das vinte namoradas' pode ser vista como uma metáfora para a sabedoria e riqueza, mas distorcida pelo contexto de superficialidade e hedonismo. Em suma, 'Assault (Monopólio)' é uma crônica de um estilo de vida marcado pela busca incessante por prazer, poder e status, mas que, ao mesmo tempo, revela a superficialidade e a efemeridade dessas conquistas.