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Felix Culpa

Sickatriz

Letra

    Deixe-me apresentar
    Sou o escritor das madrugadas frias e geladas como o inverno de onde eu venho
    Trago em meu falar
    Palavras congeladas que foram bem guardadas na memória que eu tenho
    Venho pra contar o que poucos irão ouvir mas são poucos que eu quero aqui
    Na rotina que mantenho
    Não quero deixar outra alma abandonada
    Em cada madrugada é por elas que eu intervenho

    Vivo de modo honesto, humilde e modesto
    Criado com pouco, eu disse pouco e não resto, grato em cada gesto
    Tenho contexto e contesto em texto eu manisfesto bem

    Hoje eu tenho certeza que o menino morreu
    Alguns dizem que ele ainda vive no homem que hoje sou eu
    Infelizmente se foi e levou a beleza que ainda existia
    Abandonou o seu plano, seu sorriso e sua alegria
    Deixou em mim tristeza e agonia de viver assim todo dia
    Diferente do que ele sonhava enquanto em sua cama dormia
    O mundo perdeu a cor, de repente até ele a visão
    Que o real era bem diferente daquele existente na televisão
    O brilho da infância aos poucos foi tendo que ser apagado
    Dos olhos daquele garoto pequeno, mesmo não querendo foi obrigado
    Á amarrar uma venda pra não ficar vendo seu coração ser arrancado
    Numa cirurgia sem anestesia ou chance de bom resultado

    Eu sei que aqui ninguém tá salvo
    Foda-se essa porra e quem achar que eu to errado
    Eu sei que aqui ninguém tá salvo
    Mira vai, atira, quem respira vira alvo
    Eu sou nascido no pecado
    O bem, o mau, felix culpa
    São poucos aqueles que importam pras almas que aqui vagam abandonadas
    Então demonstre mais respeito ao sujeito que escreve em todas madrugadas
    (Sou o escritor das madrugadas)

    Qual é minha missão na terra, trazer a paz ou procriar a guerra?
    Ferrar com o mundo inteiro ou ajudar quem se ferra?
    Desenterrar do peito a dor que é ser um sofredor?
    Ou enterrar bem fundo o verdadeiro causador?
    Conheço os 2 lados da moeda e na boa
    Sem cara não há coroa, somos 2 em uma só pessoa
    Quem tem mente vai além quem não tem nem voa
    Pois o mundo real é cruel e o nosso papel resultou em nada
    No profundo limbo do céu a serpente infiel virou aliada
    São poucos aqueles que importam pras almas que aqui vagam abandonadas
    Então demonstre mais respeito ao sujeito que escreve em todas madrugadas

    Eu sei que aqui ninguém tá salvo
    Foda-se essa porra e quem achar que eu to errado
    Eu sei que aqui ninguém tá salvo
    Mira vai, atira, quem respira vira alvo
    Eu sou nascido no pecado
    O bem, o mau, felix culpa
    São poucos aqueles que importam pras almas que aqui vagam abandonadas
    Então demonstre mais respeito ao sujeito que escreve em todas madrugadas


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