No Conscience

Sem Consciência

Sofra comigo aqui, criança, deixa eu te contar histórias de mentiras, amor e destino e
então eu vou te ver engolir a pílula, alucinar fundo em você mesmo e me contar como
é estar vivo, encarar os olhos de um lunático e dizer como é quando cada veia do seu rosto se rompe e desce pela sua coluna, se arraste para dentro do corpo de um semideus e deite-se entre a terceira e a quarta vértebra e
mastigue o osso. Encara os olhos de Deus e comece a dizer que não acredito em você, entre pelas portas do inferno e comece a rezar para que quando o portão se feche, ele corte sua garganta com seu corpo bem aqui e sua cabeça no inferno.
Sofra as consequências das suas ações pecaminosas direto da mão de Deus, como
é? Estar em um estado alterado, sem consciência, agora posso começar a
executar o maligno celestial e então falar com aparições em uma língua
nascida de um descontentamento, anomalia demente morrendo dentro de mim, estado alterado, sem consciência, me diga como é viver uma mentira, todos que amo, eu vou erradicar aleatoriamente, pois quando eu tremo e salivo, minhas mãos continuam a tremer, mal consigo respirar, completamente entorpecido a cada palavra que você diz, oh como eu amo sofrer,
tres dias de noite enterrado no chão, encare o sol, nunca olhe para baixo,
pelo momento que seus olhos se ajustam, seus medos vão te consumir.
Estado paranormal, destino subliminar embutido, uma ferida torturada, criptografada, sádica e ardente
que foi infligida enquanto eu sofro as consequências
das minhas ações pecaminosas direto da mão de Deus e agora você saberá como é
ser miseravelmente viciado na decadência pecaminosa que está transpondo
em mim. O que estou acreditando é o que estou pensando e o que estou pensando é como estou me sentindo, como estou me sentindo é como estou vivendo e onde estou vivendo é onde estou morrendo e eu levanto minhas mãos para o céu e queima meus braços,
se afastando lentamente, envolvendo minha alma com uma chama que pode lacerar e degenerar
a essência da fé em mim. Sofra essa consequência, sem emoção, sem
consciência e meu pai diz que sou tão inútil e meu pai diz que nunca serei livre e eu nunca me senti tão vivo quanto no dia em que estalei meu pescoço
e morri, encarei os olhos do Senhor e gritei, pai, por favor, me ajude,
o que eu fiz? De repente, uma anomalia lúcida e paranoica começa a cavar e
alcançar fundo dentro de mim, removendo minha identidade, consciência e memórias para que eu possa
cometer essas coisas assassinas, sem emoção. Estuprar minha inocência, leve o
pouco de esperança que tenho e transforme em mil lâminas da eloquência divina, mas se eu puder falar, o que direi? E se eu não puder ouvir, como saberei? Um estado alterado, sem consciência.