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Soneto Obeso

Silvestre Kuhlmann

Letra

    Lá no Pará tem pato ao tucupi,
    Doce de bacuri no Ver-o-Peso;
    Quando fui me pesar, me vi obeso,
    De iguarias do norte me entupi.

    Duas vezes meu raio vezes pi,
    É tão longo que o cinto fica teso;
    Se eu tratar o regime com desprezo,
    Nunca mais eu verei este pipi.

    No Maranhão tem arroz de cuxá,
    Em Maceió, sururu de capote,
    E eu me esqueço do chuchu e do chá.

    Deste jeito eu afundo qualquer bote;
    Ta ficando difícil de agachar.
    Mas se o doce é gostoso eu como um pote!


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