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Tum-ta-tá

Simone Almeida

Letra

    Ei, neném,
    São rãs e sapos no quintal vazio
    Ei, neném,
    São chuvas finas na beira do rio
    Um bicho brabo nas "brenha"
    Prás bandas lá da mucajá
    Neném, a ginga das "égua"
    Na noite preta, tum-ta-tá
    E é tanto terço no roxo do frio
    Tum-ta-tá
    São sete embalos na rede navio
    Um tiro longe, quem fere
    Prás bandas lá da mucajá?
    Neném, teus "filho" no mundo
    Na noite preta, tum-ta-tá
    Mata de mata que na terra de tua saia
    Menina, mãe d'água aguou
    Terra de terra que na mata de teu cabelo
    Rescende cheiro-cheroso,
    Chuva, funga que fungou
    Rio de rio que na maresia dos olhos
    Menina, desembocou
    Noite de noite que na cabeceira da ponte
    Se afoga, peixe bubuia
    Moça, caboco emprenhou
    Ei, neném, adeus, quem dera
    Velas, ai marés
    Ei, neném, rio acre, o mundo
    Ai igarités
    Um pau-de-arara, silêncio,
    Pras bandas lá da mucajá
    Tum-ta-tá morto, matado
    Na noite preta, tum-ta-tá
    Preta tu não "tem" medo
    Tu não "tem" guia manicoré
    Flor, flor dos aramados
    Ferpa, farpado, seu coroné.


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