Cradle To The Grave (feat. Alissa White-Gluz)

A Jornada da Vida: Do Berço ao Túmulo

A música 'Cradle To The Grave', interpretada por Simone Simons e com a participação de Alissa White-Gluz, aborda a inevitabilidade da dor e do sofrimento ao longo da vida. Desde o nascimento, somos 'nascidos corajosos, depois escravizados', sugerindo que a inocência e a bravura inatas são rapidamente substituídas pelas dificuldades e limitações impostas pela sociedade. A metáfora de 'construir castelos apenas para vê-los cair' reflete a futilidade dos esforços humanos diante das adversidades inevitáveis.

O refrão 'We are born to dance in chains to a symphony of pain' encapsula a ideia de que a vida é uma dança constante de sofrimento, onde estamos presos a correntes invisíveis que nos limitam. A expressão 'Life's a bitch, then you die' é uma visão crua e realista da existência, onde a luta e o esforço são constantes, mas o fim é inevitável. A música também menciona 'marchar no tempo em uma linha na borda desta faca', uma imagem poderosa que sugere a precariedade e o perigo constante que enfrentamos ao longo da vida.

A segunda estrofe continua a explorar a escuridão e a solidão da jornada da vida, com 'nenhuma estrela para nos guiar' e 'seguindo a tristeza para um destino desconhecido'. A repetição de 'From cradle to the grave' reforça a ideia de que essa luta é contínua e inescapável. A música termina com uma nota de resignação, aceitando que a vida é uma 'sinfonia de dor' e que, apesar de todos os nossos esforços, estamos sempre 'marchando no tempo em uma linha na borda desta faca'.