Dualidade (FT. deadpeace)
SKAR 888
Demoníaco nos beats fazendo magia
Tu é a praga
Eu sou a sombra
Ceifando mil vidas
Comédia pra plateia e terror atrás das cortinas
Conquistando idolatria com as minhas rimas divinas
Manipulador, manipulando as ovelhas
Projetando a sombra caótica pelas tuas orelhas
Rasgando o tecido cósmico
Eu sou a porra da besta
Plantei discórdia
O ódio cresce
Eu faço a colheita
O sol que iluminava teu caminho eu apaguei
Trouxe a tempestade
Incendiei a santidade
Força de Hades fúria de Kali
Roubei olhares com claves
Eu sou a encarnação da maldade
Um Deus vivo
Eu sou a própria morte
Bebendo o veneno da serpente me cada vez mais forte
E se o ouro for mais vendido
Eu prefiro ser cobre
Me alimentando do sangue dos deuses através dos cortes
Clama a ti
A minha alma sem nome
Levante me através das barreiras
Em tua silenciosa voz
E com tuas invisíveis asas
A cena do espírito encarcerado
E olhávamos para o horizonte, a luz me iluminava
Era volta do rei sol
Trazendo-me vitalidade
Acima de qualquer bem, também de qualquer maldade
Transcendido a matéria e os mistérios da dualidade
O arquétipo do louco, o caminho solar
Sei que do leste ao oeste
Ele vai me guiar
E tecendo a realidade
As moiras me mostravam, bambeando em cordas finas
Tendo a qualquer lado
Construindo a minha loucura advêm a sanidade
Hermetismo interior
Enxergo a Qabbalah
E logo as duas serpentes se entrelaçaram
Logo pude entender que fui libertado
E desse cálice eu vou tomar determinado
Essa pele aprisionava o que há em cima alado
Demiurgo nos prenderam em um plano miserável
Mas a luz que implode dentro me leva a outro estado
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