Herança

All our lives we've lived in shame, condemned for the memory of our name

Cussed at, hated and despised, we suffered the consequences of our ancestors' crimes

Forced to work on our enemy's lands while from ours we were banned

No one cared for our demise, we were never considered more than vermin in their eyes

Our heritage was no more than a faded memory of times long ago

What will we leave behind for our children to remember us by?

Although we longed for this nightmare to end, we were too afraid to make a stand

We rather stuck to the chains of the slavery we knew than risk any change

We should've known of our master's intent, to eradicate our descent

We were wrong to assume that if we obliged that we would be spared

All this time, all these years, we thought our suffering would never end

We've passed our prime, succumbed to fears, the last grain of our hope long spent

Our only legacy is the despair we have known

We ignored the signs, we have been blind, we saw the Raven and let it fly

And now they're gone, what have we done? We've never tried to fight for them

We've only got ourselves to blame

If it's not too late, can we turn their fate? Tell us how to make amends

We were no ones friends, we've no defence, we know we might not deserve a second chance

But still, we can't leave our children to die

Our time has come, we may not last long

But we won't escape from what must be done

We must save them no matter the cost

It's time to reclaim what has been lost

Our heritage was no more than a faded memory of times long ago

What will we leave behind for our children to remember us by?

We've been trained to do as we were told, we never dared to revolt

But you never tried to fit our mould, because you wouldn't let yourself be controlled

We'd soon regret the choice we had made, to prevent the evil we hoped to evade

For when they came to take our own, we reaped the fruit of the inaction we had sown

Our time has come, we may not last long

But we won't escape from what must be done

We must save them no matter the cost

It's time to reclaim what has been lost

Toda a nossa vida vivemos envergonhados, condenados pela memória do nosso nome

Xingados, odiados e desprezados, sofremos as consequências dos crimes de nossos ancestrais

Forçados a trabalhar nas terras dos nossos inimigos enquanto das nossas éramos banidos

Ninguém se importou com nossa queda, nunca fomos vistos como mais do que pragas aos olhos deles

Nossa herança não era mais do que uma memória apagada de tempos passados

O que deixaremos para nossos filhos se lembrarem de nós?

Embora desejássemos que esse pesadelo acabasse, estávamos com medo de nos posicionar

Preferimos ficar presos às correntes da escravidão que conhecíamos do que arriscar qualquer mudança

Deveríamos ter percebido a intenção do nosso mestre, de erradicar nossa descendência

Estávamos errados em assumir que se obedecêssemos, seríamos poupados

Todo esse tempo, todos esses anos, pensamos que nosso sofrimento nunca teria fim

Passamos do nosso auge, sucumbimos aos medos, o último grão da nossa esperança já se foi

Nosso único legado é o desespero que conhecemos

Ignoramos os sinais, estivemos cegos, vimos o Corvo e deixamos ele voar

E agora eles se foram, o que fizemos? Nunca tentamos lutar por eles

Só temos a nós mesmos para culpar

Se não for tarde demais, podemos mudar o destino deles? Diga-nos como fazer as pazes

Não éramos amigos de ninguém, não temos defesa, sabemos que talvez não mereçamos uma segunda chance

Mas ainda assim, não podemos deixar nossos filhos morrerem

Nossa hora chegou, talvez não duremos muito

Mas não vamos escapar do que precisa ser feito

Devemos salvá-los a qualquer custo

É hora de recuperar o que foi perdido

Nossa herança não era mais do que uma memória apagada de tempos passados

O que deixaremos para nossos filhos se lembrarem de nós?

Fomos treinados para fazer o que nos disseram, nunca ousamos nos revoltar

Mas você nunca tentou se encaixar no nosso molde, porque não deixaria ser controlado

Logo lamentaríamos a escolha que fizemos, para evitar o mal que esperávamos escapar

Pois quando vieram para levar os nossos, colhemos o fruto da inação que semeamos

Nossa hora chegou, talvez não duremos muito

Mas não vamos escapar do que precisa ser feito

Devemos salvá-los a qualquer custo

É hora de recuperar o que foi perdido