Squander
We all wear faces of kings, wisened images of majesty.
Yet we're all one and the same, our facades ever pushed to schism.
We recite bitter poetry, scorning the day's descent,
Alienation's callous grip, urging us to decline the day.
Each one of us searches the streets as restless nights and listless minds,
Envelope our daily existence, devouring the will to breathe.
Yet we find nothing but needless violence.
Ultimate cowardice, actions instead of thoughts.
We all look sideways, hoping to see familiar faces.
All we find are trinkets staring back at us, expressionless.
We are all cursed to walk gaia alone,
Surrounded in kabuki, failed geishas.
It's in the making, it's in the breaking, the theft of all rationale.
In wake of reason we become tainted, entangled in bittersweet escapism
Sidestep the issues at hand; transfixed as statues.
A monument of sloth; we are progress squandered.
In times of tribulation humanity gravitates to idols,
in lieu of self-analysis, reanimate by proxy made flesh.
Existence of idealism near-guarantees hopes and dreams.
Yet, what are we but hollow men in this suburban wasteland?
What worth is transcendence in a world of fools?
Contented in squander they bask in the light of the noose,
Impatiently waiting for a public display of brutality.
Under a pretense of autonomy, we are animals.
The death of art will be our undoing as we sever the ties to what makes us human.
To retain hope in altruism is to surrender ones independence,
Contented in squander.
Desperdício
Todos nós usamos rostos de reis, imagens sábias de majestade.
Ainda assim, somos todos um só, nossas fachadas sempre empurradas para a divisão.
Recitamos poesia amarga, desprezando a descida do dia,
O aperto cruel da alienação, nos instigando a recusar o dia.
Cada um de nós busca nas ruas, enquanto noites inquietas e mentes sem rumo,
Envolvem nossa existência diária, devorando a vontade de respirar.
Mas não encontramos nada além de violência desnecessária.
Covardia suprema, ações em vez de pensamentos.
Todos olhamos de lado, esperando ver rostos familiares.
Tudo que encontramos são bugigangas nos encarando, sem expressão.
Estamos todos amaldiçoados a andar sozinhos pela Gaia,
Cercados em kabuki, geishas fracassadas.
Está na construção, está na destruição, o roubo de toda razão.
Na ressaca da razão, nos tornamos manchados, enredados em escapismo agridoce.
Desviamos dos problemas em questão; paralisados como estátuas.
Um monumento à preguiça; somos progresso desperdiçado.
Em tempos de tribulação, a humanidade se apega a ídolos,
em vez de autoanálise, reanimados por um proxy feito carne.
A existência do idealismo quase garante esperanças e sonhos.
Mas, o que somos senão homens ocos neste deserto suburbano?
Qual é o valor da transcendência em um mundo de tolos?
Contentes em desperdício, eles se banham na luz da forca,
Esperando impacientemente por uma exibição pública de brutalidade.
Sob uma pretensão de autonomia, somos animais.
A morte da arte será nossa ruína ao cortarmos os laços com o que nos torna humanos.
Manter a esperança no altruísmo é se render à própria independência,
Contentes em desperdício.